Cenário atual do Cruz-Maltino é bem diferente e jogo de quinta-feira, no Brinco de Ouro, pode definir situação do time na Série B.
Quando o Vasco recebeu o Guarani, em São Januário, no primeiro turno da Série B, o cenário era de esperança. O técnico Lisca faria a sua estreia no comando do time e contava com a aprovação da maioria dos vascaínos. Na tabela, o 8º lugar, com 19 pontos, quatro de diferença para o G4, dava a impressão de que a missão seria cumprida sem sustos, ainda mais após a goleada por 4 a 1, naquele sábado, 24 de julho, diminuindo para dois pontos a distância para o quarto colocado.
O Vasco chegou a abrir 3 a 0, com Marquinhos Gabriel, Germán Cano e Bruno Silva contra. O Guarani diminuiu com Lucão, mas o Cruz-Maltino sacramentou a vitória com Léo Jabá, personagem importante na partida. Além do gol, ele sofreu um pênalti e fez o cruzamento que ocasionou no gol contra do adversário. O atacante foi a principal mudança de Lisca em relação ao time do Marcelo Cabo e foi determinante para a vitória.
Outra mudança, não de jogador, mas de função, foi feita com Galarza. O paraguaio atuou como primeiro volante e recebeu elogios de Lisca após a partida. Arthur Sales, que foi negociado pelo Vasco e Sarrafiore, se recuperando de uma grave lesão no joelho, são as ausências do elenco para o confronto desta quinta-feira, no Brinco de Ouro.
O começo animador de Lisca deu lugar a frustração e o treinador pediu demissão após 12 jogos. Sob o comando do técnico foram sete derrotas (duas pela Copa do Brasil) um empate e apenas quatro vitórias, fazendo o Vasco cair para a 10ª posição e aumentando para oito pontos a distância para o G4.
Fernando Diniz foi contratado tendo um cenário oposto ao início do antecessor, mas as boas atuações e uma sequência de três vitórias consecutivas, feito inédito do Vasco na atual edição de Série B, fizeram a confiança do torcedor aumentar. No entanto, o empate com o Náutico e a derrota para o CSA, frearam qualquer tipo de empolgação. O time se encontra na 8ª posição, com 47 pontos, seis a menos que o Goiás, o último integrante do G4.