No Vascão, problemas são deixados de lado pelo título da TG

Pelas bandas de São Januário, as questões financeiras e políticas têm sido relevadas em prol da conquista da Taça Guanabara. Jogadores e dirigentes garantem que as atenções estão totalmente voltadas para o duelo com o Botafogo.

Em conversas com o elenco, a diretoria já acertou o pagamento de premiação em caso de título. O valor, mantido em segredo, foi considerado bom por jogadores mais antigos do elenco. Além disso, a cúpula tem deixado todos a par de quando poderão acertar o pequeno atraso no pagamento dos salários de janeiro, inicialmente previsto para o último dia 20.

— Não estou preocupado com isso. Depois da decisão, poderemos conversar com quem for preciso. Mas até lá, estamos em busca do título — disse o lateral-direito Nei.
Nos planos do clube, o acerto dos meses de janeiro e fevereiro deverá acontecer até o próximo dia 20. O diretor executivo René Simões elogiou a postura dos jogadores na semana da decisão.

— Ninguém nos cobrou. Esse grupo tem um comprometimento muito grande. Estão todos absolutamente focados — concluiu.

Em meio à decisão da Taça Guanabara, a Colina vive dias políticos agitados, com a saída de vice-presidentes e o respaldo de Roberto Dinamite ao trabalho do diretor geral Cristiano Koehler. Carlos Alberto, com nada menos do que quatro anos de Vasco, conhece bem como as coisas funcionam no Cruzmaltino. Ele aponta como os jogadores devem agir para ajudar o clube.

- Nós podemos ajudar ao não nos envolvermos nos problemas políticos. Jogador precisa trabalhar dentro de campo e falar bem do clube. A marca vai ficando mais forte. O jogador pode até conhecer o que está acontecendo. Eu conheço. Mas temos de ter postura - destacou.