A torcida idolatra o zagueiro Dedé. O meia Felipe e seus dribles desconcertantes não são esquecidos. E até a capacidade de roubar bola do volante Romulo é valorizada. No entanto, pouco se fala de Eder Luis. Se no ano passado ele foi o artilheiro do time no Brasileirão, este ano marcou apenas quatro gols em 26 jogos, mas a importância do jogador vai além de balançar a rede.
Na marcação, Eder Luis ajuda Allan, que estava improvisado na lateral-direita. E com eficiência, já que foram dez desarmes. O jogador ainda cometeu dez faltas tentando recuperar a bola do adversário.
A frieza da estatística, apenas ressalta a importância do camisa 7, que esteve em todas as oito partidas da equipe na Copa do Brasil e participa muito mais dos jogos que os outros atacantes. A média de posse de bola de Eder Luis é de 1m03s, enquanto Élton e Alecsandro têm 17 segundos e 35 segundos, respectivamente.
A quantidade de passes durante uma partida corrobora os números de posse de bola. Enquanto, Élton acertou 16 passes em cinco partidas e, Alecsandro 54, em quatro jogos, Eder Luis tocou corretamente a bola em 151 oportunidades.
Mesmo não sendo um atacante finalizador, Eder Luis dá seus chutes a gol. Nesta Copa do Brasil foram 13, sendo seis na direção correta do gol.
O driblador
Eder Luis balançou a rede adversária apenas uma vez, contra o Confiança, ainda pela primeira rodada da Copa do Brasil, e deu duas assistências para gols vascaínos. A veia dribladora do Camisa 7 também aparece nos números: ele está entre os jogadores que fintaram os adversários. Foram 17 vezes e atrás apenas dos palmeirenses Kleber e Valdivia e do rubro-negro Thiago Neves.