Um dos membros da comissão orçamentária, Vitor Roma postou em seu perfil no Twitter, nesta quinta-feira, que o grupo não realizou nenhuma reunião. De acordo com ele, o vice-presidente de finanças, Nelson de Almeida, não convocou um encontro sequer e alguns membros já se mostram preocupados.
Ainda de acordo com Vitor, o Vasco gostaria de esperar Cristiano Koehler, novo diretor geral que chegará em breve ao Cruz-Maltino, mas o processo não está sendo levado da melhor maneira.
Veja a sequência de postagens:
\"Já que estão falando... A Comissão de Orçamento nomeada pelo Presidente Dinamite não foi convocada para NENHUMA REUNIÃO pelo VP (Vice-presidente) de finanças.\"
\"A ponto de hoje Isac Zagury ter mandado email cobrando o Vasco porque, caso contrário, iremos abrir mão de participar.
\"Repito: o novo VP (vice-presidente) de Finanças não convocou a comissão para NENHUMA REUNIÃO. Fazer orçamento de casa a gente não consegue...\"
\"Eu compreendo que o Vasco queira fazer orçamento só com (Cristiano) Koehler de volta. Mas tem que \"combinar com o zagueiro\". Não falar com o CF (Conselho Fiscal) é o fim.\"
O LANCE!Net mostrou nesta quinta-feira que a comissão orçamentária não entregou o documento ao Conselho Fiscal dentro do prazo previsto pelo estatuto do Vasco (30 de novembro). Em contato com o LANCE!Net, Isac Zagury garantiu apenas que o trabalho da comissão estava em processo.
Nos bastidores do clube, porém, comenta-se que o documento já foi feito por Luiz Gomes (diretor geral que deixou o Cruz-Maltino nesta quinta) e entregue a Francisco Moura, um dos membros da comissão, mas ainda não chegou às mãos de Helio Donin, presidente do Conselho Fiscal.
Proposta ano passado
Alguns conselheiros já demonstram preocupação em acontecer o que aconteceu este ano como ano passado, em que o orçamento de 2012 foi aprovado para que não fosse utilizado o de 2011 com reajuste. Segundo o LANCE!Net apurou, diante deste cenário, o conselheiro Yuri Lumer propôs que o Conselho Deliberativo do clube tivesse reunião prévias para que fosse discutido as premissas do orçamento para o ano seguinte, e não apenas ter o poder de aprovar ou reprovar.
Porém, a sugestão não foi levada à frente.