Torcida

No Vasco, sintonia fina entre time e torcida

Se a conquista da Série B no ano passado representou uma reconciliação do time do Vasco com sua torcida, e os maus resultados do primeiro semestre deste ano abalaram a relação, a atual boa fase e o grande clássico de domingo contra o líder Fluminense deixaram o discurso mais afinado do que nunca entre a arquibancada e os que vestem a camisa em campo.

Com a confiança em alta após duas vitórias e a série invicta, a torcida fazia filas ontem em São Januário atrás de ingressos para aquele que é visto como um jogo decisivo para as pretensões do Vasco.

Até ontem, já tinham sido vendidas 21.430 entradas.

— Este é o jogo. Se ganharmos deles, mostramos que podemos bater de frente com qualquer um, e ainda encurtamos a distância — resumiu o fisioterapeuta Patrick Pessoa, que aproveitou a tarde de folga na fila pelo ingresso.

\"Flu não é favorito\"
Do lado de dentro dos muros de São Januário, as palavras do capitão Carlos Alberto mostravam sintonia com o sentimento do torcedor.

— Vencer o líder dá autoestima, aumenta a confiança.

Mostra que podemos ir mais longe. Vai ser um grande jogo, uma referência no campeonato — afirmou o camisa 19, que descartou favoritismo do timesensação do campeonato.

— Não vejo o Flu favorito. É um clássico, não tem isso. Se fosse o contrário, o Vasco na liderança, eu não ia gostar se eles jogassem a pressão, o favoritismo, para cá.

Ao cumprir suspensão contra o Grêmio Prudente, Carlos Alberto assistiu a uma boa exibição vascaína, com o ataque formado por Zé Roberto e Éder Luís funcionando bem.

Como o técnico PC Gusmão dificilmente abrirá mão de seus três volantes contra o líder, o meia pode ir para o banco. Até o fim da semana, PC deve escolher entre ele e Éder Luís.

— Estou tranquilo, não é demérito para ninguém ficar (no banco). Tenho humildade para isso. Se começar jogando, muito melhor. Se não, vou colaborar entrando meia hora, cinco minutos ou nada — disse Carlos Alberto, lembrando da amizade com Deco, seu companheiro nos títulos da Liga dos Campeões e do Mundial Interclubes pelo Porto, em 2004.

— De todos os jogadores com quem joguei, Deco foi com quem mais aprendi. Devo muito do meu ano no Porto a ele.

Somos amigos até hoje, já até nos encontramos aqui no Rio, agora que ele veio para cá.

(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal O Globo)

Fonte: Jornal O Globo
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