Na noite da última terça-feira (03/01), o programa \"Só dá Vasco\" realizou em parceria com o SuperVasco.com uma entrevista com Nélson Rocha, vice-presidente de finanças do Vasco. Para facilitar a vida do torcedor que não pôde acompanhá-la na íntegra, resolvemos transcrever os momentos mais importantes e dividi-los em partes.
Na segunda parte, separamos os momentos que o dirigente fala sobre os contratos de patrocínio do Vasco. Segundo ele, a Ale não deixará apenas o Vasco, mas sim o futebol. Rocha também frisou a importância da torcida vascaína adquirir produtos oficiais, pois quanto mais forem vendidos, mas o clube vai lucrar.
Confira na íntegra a transcrição da segunda parte da entrevista:
A Ale e o Banco BMG continuarão como patrocinadores do Vasco em 2012?
Essa é uma pergunta que eu me vejo no direito de responder, pois estamos num processo de negociação de contratos. Mas, a Ale já manifestou que não vai permanecer no futebol. Eles gostariam muito de permanecer no Vasco, manifestaram isso publicamente. Eles estão sentindo muito a questão do mercado do petróleo e o marketing deles está lamentando essa saída do Vasco, pois eles nunca tiveram tanta visibilidade
Existe alguma possibilidade de ocorrer um reajuste nos contratos com a Penalty e a Eletrobrás?
O contrato da Eletrobrás já é reajustado automaticamente. A Penalty é em função do volume de vendas e por isso que pedimos a todo vascaíno que compre o material Penalty para que a gente possa receber mais royalities\"
A Megaloja de São Januário pode ajudar nesse aumento?
\"O Vasco é dono da loja. A Penalty está administrando a loja nesse momento, mas ela é do Vasco. Tem também as lojas oficiais do Clube, a Gigante da Colina, e também as compras que forem efetuadas, os faturamentos, tem um percentual de royalities para o clubes. Então, comprem produtos oficiais, pois isso é importante para gerar receitas para o clube, para a gente ter um grande time
O Vasco ainda está pagando uma dívida com a Penalty?
\"Com a Penalty a gente fez um acordo e é descontado todo ano um valor da nossa receita para pagar essa dívida. É como um empréstimo. É um passivo que a gente está quitando. Teve algumas ações judiciais que nós conseguimos ganhar, chegar a um acordo e economizar 17 milhões. Uma outra de dois milhões e outra de mais um milhão. Enfim, isso são tudo soluções que a gente buscou para poder ir resolvendo. Hoje a gente tem um custo mensal muito elevado só de pagamento de acordos, como um que temos acordo a família do Denner\"