O Vasco nos próximos dias deve anunciar Raniel, ex-Santos, São Paulo e Cruzeiro, como reforço para a temporada 2022. Nas redes sociais, a torcida tem se mostrado desconfiada por conta do histórico de lesões e da pouca minutagem em campo nos últimos anos do atacante.
Para saber um pouco mais de como foi a passagem de Raniel pelo Alvinegro Praiano, o Papo Na Colina conversou com o jornalista Felipe Noronha, do canal Eu Vim de Santos. De acordo com ele, a contratação dele se deu por conta de um histórico de já ter marcado gols anteriormente no Santos:
“O Raniel foi uma contratação muito errada do Santos desde o início. Não tanto pela troca do Vitor Bueno, que foi pro São Paulo, por ele. Se livrar do Vitor Bueno não foi ruim. Mas é um jogador que o Santos só contratou porque, ainda pelo Cruzeiro, tinha feito gols no Santos. O Santos tem essa mania de contratar quem faz gol contra o Santos e ignorar o restante da carreira do cara. O Raniel foi contratado por isso.”
Sobre o desempenho de Raniel durante essa passagem, Felipe foi bem direto: o centroavante viveu pouquíssimos momentos bons. Ele destacou dois, dentre os vários problemas de lesão:
“Nunca se destacou. Não tem uma partida sequer boa. Muita gente poderia falar da partida contra a Inter de Limeira pelo Paulista de 2020, na qual ele faz dois gols. Mas basicamente foi isso, ele fez esses dois gols e mais nada em nenhum jogo. Até a partida no Mineirão contra o Galo esse ano, na qual ele faz o gol, grita que é dono do Mineirão e o Santos toma a virada depois.”
Nosso amigo Santista ainda deu seu palpite sobre a forma física do novo reforço do Vasco, e falou um pouco sobre o que podemos esperar dele numa série B.
“É um jogador muito lento que, desde que teve covid e trombose, perdeu a forma física, então não consegue competir em nível de série A. Mas a série B é outra coisa. A realidade do Vasco é diferente da do Santos neste momento, e eu não falo isso de maneira ofensiva, de jeito nenhum, mas é um outro mundo. Talvez ele consiga, num ritmo mais baixo que a série B exige, render algo. Numa série A, ele não consegue. É muito mais lento que o resto do time e, principalmente, os adversários. Acho que a esperança vascaína é que num nível mais baixo de futebol ele consiga funcionar.”