Manga chegou com tudo a São Januário. Quinta-feira, foi apresentado oficialmente, apesar de treinar no Vasco desde a semana passada. O estilo extrovertido já ficou evidente. Ao ser questionado pelo canal “Esporte Interativo” qual seria sua palavra favorita em português, respondeu:
- Caral* -, deixando a repórter completamente sem jeito.
Antes, revelou que costuma ouvir muitas brincadeiras a respeito do sobrenome “Escobar”, o mesmo do famoso traficante colombiano que atuou no país nas décadas de 80 e 90. O jogador até brincou com a situação em relação ao parentesco:
- Sempre digo que sou filho dele (risos). Quando nasci, ele já tinha morrido, mas todos sabem que ele ficou marcado na história do país.
A tendência é que o jogador seja relacionado para a partida de sábado, contra a Portuguesa, em São Januário. O duelo com o qual ele mais sonha pode vir depois, na semifinal da Taça Guanabara, contra o Flamengo.
- Já sei que é o clássico do país, que mexe com milhões de pessoas. Espero jogá-lo e fazer gols - destacou o colombiano de 25 anos.
O jeitão peculiar faz com que a adaptação não seja um problema. Apesar de não dominar o idioma que reina no novo clube, consegue entender o que os companheiros de time falam. Na hora de se expressar, não tem vergonha por não falar português.
- Ele é muito engraçado, bastante comunicativo com todos. Estamos felizes por ele estar conosco, espero que consiga ajuda bastante o time - afirmou o zagueiro Luan, a respeito do Manga.
A origem do apelido é a mais simples possível: quando criança, Andrés comia muita manga na Colômbia. O gosto do atacante pelo rap só não é mais antigo do que o pela fruta. Nas redes sociais, ele já foi abraçado pelos torcedores vascaínos. Depois de Riascos, colombiano que passou por São Januário ano passado e que também cativou a torcida, o reforço sonha em seguir o mesmo caminho.
- Estou recebendo muito carinho dos torcedores. Estou muito contente e é uma responsabilidade muito grande. A única maneira de retribuir isso é jogando bem - finalizou.