Com a ausência de Ramon e Abedi, coube exclusivamente a Morais a armação das jogadas do Vasco na partida contra o Internacional. Recém-convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira, o apoiador ambidestro cruzmaltino desempenhou bem sua função e acabou decidindo o jogo com um belo gol.
Mas o início não foi bom. Morais prendeu uma bola na puxada de um contra-ataque e propiciou a roubada do Inter. Em seguida, errou cruzamento pelo lado esquerdo.
Foi então que descobriu que o melhor caminho era o lado direito de ataque do Vasco. Por este setor nasceu primeiro gol vascaíno. Morais bateu escanteio curto, recebeu de volta e cruzou de canhota. A zaga colorada atrapalhou-se e Jorge Luiz fez 1 a 0.
Também pelo lado esquerdo da defesa do Internacional, o apoiador deu belo passe para Wagner Diniz.
A jogada terminou com Edilson perdendo gol cara a cara com Clemer.
Ainda houve tempo para Morais finalizar, de dentro da grande área, com perigo, por cima do gol defendido por Clemer.
Morais teve atuação regular até a metade do segundo tempo. Mais dedicado à marcação do que à criação, chegou até a levar um cartão amarelo ao matar um contra-ataque do Internacional.
Mas após rolada de bola de Edilson, aos 23 minutos, Morais chutou de direita, de fora da área, fora do alcance de Clemer, e decretou a vitória vascaína.
Aos 34 minutos, o herói do Vasco caiu no gramado, exausto, e foi substituído por Abedi. Tudo bem. O papel de Moras já estava cumprido.
Se ainda não está consagrado como Geovani e Juninho Pernambucano, outros camisas 8 que passaram pelo Vasco, Morais dá sinais que está seguindo os passos dos ídolos de outrora.