A discussão sobre a competência do técnico Celso Roth, já levantada pelo companheiro Lédio Carmona no blog Jogo Aberto, observador atento e equilibrado, me atingiu em cheio.
Logo a mim, crítico pouco chegado ao estilo retranqueiro do treinador gaúcho.
De repente, flagrei-me listando o nome dos melhores técnicos em atividade no Brasil.
Em primeiro plano, Vanderlei, Muricy, Mano, Dorival, Adílson, Joel e Fossati.
Num segundo, PC Gusmão, Silas, Ricardo Gomes, Geninho, Leão, Chamusca e Mancini ordenação feita por critérios particulares, sem maiores pretensões.
E, para ser justo, e honesto, vejo Roth no grupo de cima.
E se levarmos em consideração que poderemos ter um brasileiro campeão da Libertadores deste ano, seis clubes poderão estar na edição de 2011.
Ou seja, imaginemos que Inter ou São Paulo vençam a competição e Santos leve a Copa do Brasil Roth, em tese, estaria disputando com Vanderley, Muricy, Mano e Adílson o que teria sabor de conquista em São Januário: a vaga na competição sul-americana do ano que vem.
Talvez esta seja a verdadeira missão do treinador vascaíno.
Aliás, Celso Roth ainda não fez indicação de reforços.
O novo comandante quer analisar o elenco com cautela antes de falar em novas contratações.
Por isso, não se mostrou entusiasmado com a possibilidade de ter os meias atleticanos Renan Oliveira e Evandro, ou do ex-palmeirense Marquinhos, especulados pelo mercado, como possíveis alvos do clube.
Roth já deixou claro que, por ora, reforço só mesmo se for de qualidade indiscutível.
Caso contrário, ele vai com o que tem...