Esse pessoal dos jornais adora falar mal do Vasco. Quando perdemos, é festa geral na redação. Quando o time é derrotado com um gol de ex-flamenguista, então, aí eles vão ao delírio.
Só existe uma maneira dessa situação acabar. É o Clube dar a volta por cima, promovendo uma reformulação completa na sua administração e montando um esquadrão poderoso, capaz de vencer tudo e a todos. Essa, a meu ver, seria a \"mordaça\" mais eficiente para calar e constranger a parcial e ridícula imprensa esportiva brasileira.
Claro que isso não seria tão difícil, se pensássemos somente na grandeza do nosso Clube, na sua história de lutas e de realizações. Mas, infelizmente, existem entraves enormes.
A direção da Instituição se acha acima do bem e do mal e considera perfeito o trabalho que desenvolve no Clube. E essa situação, apesar de incorreta, possui vários adeptos de carteirinha. Sempre que aqui [nos comentários das notícias do SuperVasco] buscamos lavar a nossa roupa suja, vêm os defensores de plantão, com críticas e insinuações deselegantes, como se fossem somente eles os verdadeiros vascainos.
Ora, se o nosso Presidente é tão competente, como defendem, por que há tanta demora em reconduzir o Clube ao lugar que merece? Ao invés de recuperarmos os prejuízos, dos últimos anos, estamos nos afundando cada vez mais. Amar uma agremiação é desejar o seu êxito, é lutar e fazer tudo pelo seu bem, mesmo que isso represente renúcia às nossas próprias vaidades.
Não estou vinculado a nenhum grupo político do Vasco, não resido no Rio de Janeiro, nem mesmo sócio eu sou, apesar de duas tentativas frustradas, mas o nosso querido Vasco da Gama faz parte da minha vida. Tenho 64 anos e desde de 1956, acompanho a sua trajetória vitoriosa. O que menos me importa é saber quem dirige o Clube, desde que administre corretamente e alcance os resultados compatíveis com grandeza da nossa Instituição.
Por Clélio Faria