Depois das explicações pra lá de convincentes de José Renato, ex-procurador de Leandro Amaral, e do histórico de problemas que o jogador ostenta em seu currículo profissional, não dá para negar o deslize do artilheiro. O empresário confirmou que o comportamento do seu cliente mudou depois que foi procurado pelo Fluminense, em maio, e lamenta o litígio.
Também lamento. Se Leandro Amaral tivesse um mínimo de visão e bom aconselhamento, veria que nada paga o valor de uma idolatria. E veria também que sua idolatria em São Januário não veio em função de seu futebol _ mas por sua entrega a um clube carente de um ídolo, e num time parco de boas opções.
Não sei, sinceramente, se na constelação do novo Fluminense, Leandro vai conseguir, aos 30 anos, o brilho relativo de suas duas últimas temporadas no Vasco. Não custa lembrar, o atacante não foi o artilheiro de nenhuma das competições que disputou: Estadual (2006/2007), Copa do Brasil (2006/2007), Brasileiro (2006/2007) e Sul-Americana (2006/2007).