O Vasco fez o mínimo que sua torcida esperava na batalha da volta contra o Sport, em São Januário: Devolveu o placar de 2 a 0 que havia amargurado na Ilha do Retiro, gols de Leandro e Edmundo.
A decisão da vaga na final da Copa do Brasil foi então para a disputa de pênaltis. E aí vem o senão que divide os vascaínos: um jogador que não sabe bater pênaltis pode bater pênaltis?
Os mais de 30 mil que fizeram linda festa no Caldeirão estão ainda agora a se indagar sobre tal fato. Eu, talvez contrariando a maioria, não tenho dúvidas e digo: não pode!
Ainda mais se o personagem em questão for Edmundo. E principalmente se Edmundo estiver com a camisa do Vasco.
Edmundo não tem a frieza necessária e, como torcedor que é, leva ao bico da chuteira a paixão que cega. Ele já deu doídas mostras que não saber bater, mas é feio assumir, bancar e/ou se orgulhar disso.
Edmundo não é Rivelino, que deixava sua aversão às claras, e chutou para o alto a classificação do Vasco. Mas, pelo jogo em si, o time mostrou que está em evolução.
Não é o que a torcida sonha (pior ficará se perder Leandro Amaral no meio do ano) mas tem alma vascaína. E sai de cena de cabeça erguida...