6×0, um baile. Gols de todas as formas, um adversário fraco, uma redenção dando uma injeção de fé no pessimismo cruzmaltino. Mas de tudo que vi hoje, honestamente, nada me diz mais do que o gol de Rafael Vaz.
Esse cara tem 25 anos, que é uma idade “madura” pra zagueiro. Difícil nessa posição se destacar muito com 20, 21 anos. Vaz passou por diversos clubes, confesso nunca tê-lo notado.
Quando fui a São Januário ver Vasco x Alguma coisa em 2013, voltei fazendo elogios ao garoto. Não entendi porque saiu do time, mas talvez o fato de ter perdido a posição pra gente pior que ele me explique o que eu queria entender.
Não é técnico. O problema deve ser outro.
Porque me chama atenção Rafael Vaz?
Porque eu não sei bem o que achar dele. Como não sei o que penso sobre Montoya. Bernardo, Thalles, entre alguns outros que não podemos determinar o que de fato serão.
Outro dia o Vasco tinha um time ruim. Hoje, com esses caras, eu não sei se é ruim.
Pode ser bom. Ao contrário do que você pensou quando leu essa frase e lembrou de uma bebida.
A incerteza de um Vaz é muito mais interessante do que a segurança de um Guinazu. Sabemos quem é e até onde vai o argentino. Não temos idéia se estamos falando de um futuro baita zagueiro ou de “mais um”.
Mas ainda assim, quanto mais dúvidas, melhor. Especialmente quando a certeza remete ao fracasso.
abs,
RicaPerrone