Inivicto há seis partidas, o time do técnico Paulo César Gusmão escalou a tabela do Brasileiro amparado pela velha máxima de que o mais importante nestas caminhadas é não sofrer gols.
Da Copa até aqui, ou desde a chegada do novo treinador, o Vasco fez seis partidas e sofreu apenas dois gols, o que confere ao time a média de 0,3 gol por partida, indicativo seguro para a subida na tabela.
A entrada de Felipe deu qualidade e imponência ao meio, a presença de Zé Roberto no ataque ofereceu velocidade e o maior número de opções no banco de reservas tem facilitado a estratégia do técnico.
O time tem melhorado na medida em que suas mais recentes aquisições ganham o ritmo da competição e pena que Carlos Alberto ainda não tenha percebido do quão bisonha tem sido sua história no clube.
Visitante assíduo do departamento médico, presença constante nos tribunais esportivos, o atacante que poderia ser o diferencial do Vasco em formação sofreu mais uma daquelas expulsões infantis.
Ao que parece, pior para ele.
Com um pouquinho mais de capricho na recuperação dos atletas machucados, PC Gusmão não terá muito trabalho para ignorar a ausência de um de seus mais bem pagos jogadaores.
A caminhada do time vascaíno ainda não é daquelas de encher os olhos, mas já desfaz o clima negativo que dominava São Januário até a chegada do novo treinador.
Afinal, os doze pontos somados nos últimos seis jogos deixam a média de dois pontos por jogo, performance de clubes que brigam por vaga na Libertadores.
Resta ver agora se o time está preparado para manter o rendimento.