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Opinião: "Porque em 11 dias a água do mar não virou champagne"

Uma das principais metas pelas quais a atual diretoria vem trabalhando é para equacionar um problema que pode levar as finaças do clube do caos à total bancarrota.

Apesar de ja ter esmiuçado esse assunto o farei novamente para que acabe se dando mais atenção e talvez um pouco mais de reflexão e boa-vontade.

Em 19 de junho do corrente ano, a juíza-presidente Doris Castro Neves do Tribunal Regional do Trabalho [1ª Região] do Rio de Janeiro excluiu o clube do planejamento do pagamento de indenizações trabalhistas, por rompimento do acordo por parte do Vasco da Gama.

Em 2003, Vasco, Flamengo, Botafogo e Fluminense foram convidados a aderir a esse acordo, que garantia o equacionamento das dívidas trabalhistas e um conseqüente respiro financeiro aos clubes.

Inicialmente, esse acordo previa o recolhimento de 15% de toda a receita bruta e o respeito a uma fila, onde os processos mais antigos seriam liquidados primeiro do que os mais recentes - os novos processos entrariam no final dessa fila.

Em 2007 houve um reajuste desse percentual, e os clubes tiveram que pagar então 20% de todo o seu faturamento bruto para cumprir o acordo.

De acordo com a 56ª Vara do Trabalho, a Vara concentradora dos processos referentes ao Vasco, o clube tinha problemas para fechar as suas prestações de contas mensalmente.

Independentemente do faturamento e da cota de 20%, só recolhia R$ 200 mil mensais. Além disso, o Vasco rompeu a fila de prioridades estabelecidas pelo acordo com a Justiça, ao renegociar a dívida que tinha com Edmundo, no valor de R$ 19 milhões, em detrimento de processos mais antigos, como os dos jogadores Euller, Romário, Juninho Paulista, Juninho Pernambucano e Júnior Baiano, por exemplo.

A conseqüência dessa exclusão é que o Vasco passa a ficar exposto ao pagamento de execuções trabalhistas, que são estimadas em R$ 40 milhões, sob o risco de ter as suas fontes de receitas, como cotas de TV, de patrocínios, contas bancárias, e todas as possibilidades de ordem financeira bloqueadas imediatamente.

Com isso, qualquer contrato assinado pode ser arrestado para o cumprimento de qualquer uma das obrigações do clube que estão em aberto e não foram ainda levadas a cabo pelo público estado de penúria das contas do clube, que se encontra novamente com a penhora do seu estádio.

Assinar um contrato de patrocínio neste momento é uma temeridade. É jogar fora todo um trabalho que vem sendo feito há mais de um ano junto a empresas interessadas.

Espero que as informações acima sirvam para que os companheiros percebam que na administração de uma empresa ou de um clube não pode haver açodamento, ainda mais em apenas 11 dias de gestão.

Vamos equacionar cada problema de uma vez.

A culpa do atual descalabro, só para lembrar, não é desta diretoria e sim da administração passada e infelizmente alguns problemas foram ocorrer 3 dias antes das eleições e 10 dias antes da posse.

Mas abrir a boca e falar daquilo que não se tem ideia é facil pacas, dificil é ter coragem, arregaçar as mangas e partir pra dentro, e aindo tendo um bocado de gente lhe chamando de incompetente sem saber da missa a metade.

Vale frisar que todo esse imbrólgio aconteceu a apenas 3 DIAS antes das eleições.

Se alguém aqui sabia que algo assim poderia acontecer antes da decisão da juíza-presidente do Tribunal Regional do Trabalho [1ª Região], sinceramente deve já aportar em São Januario e dar consultoria mediúnica, mesmo porque talvez só assim, a auditoria que começa hoje conseguirá sem a requisição judicial dos balanços do clube que estão de posse dos contadores do Eurico, reunir as informaçoes necessárias que comprovam de que forma e até aonde os cofres do clube foram esvaziados pela administração anterior.

Créditos: Marcelo "Canhoneiro" (VascoOnline.net), TRT-RJ, Vasco Express e Revista dos Tribunais

Fonte: VASCOONLINE.NET / SUPERVASCO.COM
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