O Vasco começou mandando no campo e na partida. Um bom jogo franco e aberto, corrido comoa arbitragem que o deixou seguir solto. Com 3 minutos, Jean fez belo lance pela direita e só não abriu o placar porque Marcos foi o de costume.
Com Rodrigo Antonio e Jonílson marcando bem os lentos Diego Souza e Valdivia, os jovens armadores Pablo e Vinícius deram velocidade ao não menos ágil ataque com Jean e Leandro Amaral. As ausências não pareciam tão sentidas pelo time.
Pierre e Martinez tinham dificuldade para marcar os meias rivais, que se mexiam bem mais e muito melhor que Diego Souza e Valdivia.
Além disso, Alex Mineiro e Kléber não ofereciam tantas opções na frente. Pelas laterais, Elder Granja tentava algo, e Leandro ficava mais. Até porque sempre esperava a chegada de Wágner Diniz, melhor opção de saída para o ataque do Vasco.
Aos 18, o Palmeiras apareceu na bola parada. Diego Souza mais uma vez chegou forte e mais alto que os rivais e só não abriu o placar porque Roberto fez bela defesa, além de contar com a ajuda da trave esquerda.O lá e cá se mostrou claro aos 22, quando Vinícius chegou bem no belo contragolpe em velocidade.
O jogo estava igual até o lance usual do verdão resultar em gol: Elder Granja avançou pela direita e cruzou no primeiro pau para Alex Mineiro se antecipar de cabeça, aos 36. Foi a quarta assistência do lateral para o artilheiro em 2008.
Lopes voltou no intervalo com Alan Kardec no lugar de Vinícius, com Jean um pouco mais atrás para articular. Marcos teve que salvar o time logo aos 2 minutos. Aos 10, Granja salvou o empate em cima da linha. A pressão vascaína deu o contraataque que Alex Mineiro perdeu, aos 11 minutos, e outro com Valdivia, aos 18.
Jonilson entrou e tentou alguma coisa da entrada da área, duas vezes, mas não foi feliz.
Diferentemente de Kléber, que aos 29 minutos fez outro lance característico, de força, habilidade e destreza, jogando longe de Roberto. Um golaço que determinou o placar e a superioridade paulista.