Vasco 1 x 2 Flamengo
O lateral Ramon poderia ter aproveitado o barco que leva a dupla Carlos Alberto e Felipe de São Januário.
A limpeza teria sido mais completa.
Sem ele e seu falso amor pelo clube, o Vasco mostra um jogo dignamente mais verdadeiro.
Ou pelo menos mostrou no clássico deste domingo.
O time sem alma dos últimos jogos pareceu ressuscitar com a saída do parceiro do ídolo de barro.
Não há que se ter piedade.
Se o Vasco quiser recuperar sua honra, a faxina precisa ser completa.
É preciso se livrar, um a um, dos pilares do motim que escreve a pior campanha do clube num Estadual.
Campanha tão ridícula quanto seus falsos semblantes.
É hora de expurgá-los, agradecendo também ao mecenas que os trouxe bancando suas canalhices.
Em três jogos e meio, os fanfarrões de São Januário fizeram lembrar o Vasco do (argh!) ex-ditador que hoje tenta se fazer passar por um cordeiro de Deus!
E tomara que Roberto Dinamite, incapaz de liderar a paz política, consiga ao menos evitar o retorno do mal.
Claro está que seu tempo à frente da administração do clube está chegando ao final, sem o êxito sonhado.
Resta apenas uma única batalha: impedir que o bando que afundou o clube retorne ao poder.
E já que está difícil montar um time que represente o Vasco com dignidade, que ele tenha um mínimo de inteligência e competência para reforçar a base política do departamento de futebol.
Sob pena de sair de São Januário chutado pelo voto democrático!