O Vasco empatou com o Oeste em 1 a 1, em Manaus, em mais uma atuação desanimadora de sua equipe.
Sem articulação, com suas linhas de meio-campo e ataque distantes uma da outra, e desajustado nas ações ofensivas, chegou a dar pena.
Sofreu um gol aos 19m mal validado num chute em que a bola bateu no travessão e quicou em cima da linha e acabou por perder o mínimo de lucidez.
No segundo tempo, com Darkson, Edmílson e Thales nos lugares de Aranda, Maxi Rodrigues e Fabrício, conseguiu o empate na base da transpiração.
Mas o gol veio em mais uma jogada de bola parada, mas precisamente num pênalti convertido por Douglas;
Não tem estratégia, este time do Vasco.
Tampouco variação tática.
Jogadas ensaiadas, então, nem pensar.
Então o que tem o Vasco?
Por ora, uma torcida apaixonada e sofrida e uma camisa a cada dia menos respeitada.
Ou, se preferirem, mais desrespeitada.
Desrespeitada pela Federação, pela CBF, pelos árbitros, pelos adversários, por seus jogadores e até mesmo por seus próprios dirigentes e conselheiros.
Se em campo jogadores trintões com Martins Silva, Rodrigo, Guiñazu, Fabrício, Douglas, Kleber e Edmilson se arrastam para dar um mínimo de peso ao clube, fora dele o que se vê é uma instituição mal representada, com seus homens mais interessados no poder do que na preservação de sua história.
O Vasco ainda não perdeu neste returno com duas vitórias e dois empates _ sendo três destes jogos sendo disputados fora de casa.
O problema é que a disputa pelas quatro posições que valem vaga na Série A em 2015 é das mais acirradas dos últimos anos.
O time de Joel Santana precisará apressar a melhora na produção.
Caso contrário o sofrimento irá até o final...