Sem dificuldade alguma, Coritiba vence o limitado Vasco, em São Januário, e leva torcida a vaiar, xingar e gritar olé
O Vasco, um tanto passivo no primeiro tempo, e pior, sem nenhuma inspiração e sob forte pressão da arquibancada e da social, na etapa final, acabou perdendo por 2 a 0 para o Coritiba em São Januário, num jogo em que jamais conseguiu encontrar algum equilíbrio. Na prática, bastou ao time paranaense um mínimo de organização para superar as limitações do carioca.
Foi assim: o Coritiba entrou com a proposta de manter a bola no campo doVasco, bloqueando a saída dos cruzmaltinos, trocando passes, e na realidade não teve muito trabalho para fazê-lo, pois o adversário aceitava a marcação e pouco se movimentava para buscar opções. O Vasco ainda teve duas chances, em raras situações que criou, uma na cabeçada de Anderson, a outra num chute de Madson, que desviou na zaga. Mas aos 32 minutos, Alê recebeu na intermediária e bateu com força, sem ser incomodado. Anderson cortou mal e João Henrique apanhou a sobra para fazer 1 a 0.
Guaru ainda desperdiçou uma oportunidade formidável, após driblar Tiago, pois quis meter gol de placa.
No intervalo, Antônio Lopes trocou Victor por Alex Teixeira.
“O time deles está trabalhando muito à vontade. Quero uma ofensividade maior”, justificou o treinador. O Vasco de fato voltou jogando mais à frente, perdendo pelo menos duas chances consecutivas, a mais clara com Madson, e o Coritiba, convencido de que o resultado era suficiente, começou a recuar, reforçando o meio-campo com substituições.
O time carioca passou a ter a posse de bola. Nada além. Lopes resolveu apostar definitivamente no ataque, sacando Edu Pina, lançando Jean, mas deixando a defesa bastante exposta.
Aos 33 minutos, o Coritiba acertou um contragolpe, que terminou com a cabeçada de Keirrison para meter 2 a 0. Restaram vaias, protestos e gritos de “olé”.