Todos no Vasco admitiram os erros no jogo de sábado. É verdade: houve erros, houve momentos de perigo em sua própria área, que não se justificam, até porque o adversário era mesmo de segunda (esse e os outros). Coisas de que o time do Vasco, com uma defesa que não inspira segurança, podia se poupar, para tornar menos espinhoso o caminho de volta à Primeira Divisão, que é a sua verdadeira divisão.
Mas outra verdade é que o time está imbuído do espírito certo para disputar a Segunda Divisão. Além, naturalmente, de outros espíritos que já tinham dado o ar de sua imensa graça, como o espírito de equipe, o espírito de união e, sobretudo, acima de tudo e de todos, o extraordinário espírito de solidariedade de sua grande torcida, que, depois de passar muitos e muitos anos meio envergonhada, voltou a ter orgulho de seu time e de seu clube. Isso é que é mais bonito.
O Vasco derrotou o Atlético de Goiás por 3 a 0, placar convincente, e com boas atuações de quem está jogando mesmo futebol: o goleiro Fernando Prass, o lateral Ramon, o volante Nilton, o Carlos Alberto (sofrendo com o covarde recurso do rodízio de faltas aplicado pelo técnico do Atlético, que acabou devidamente expulso) e com o artilheiro Elton.
Muito bem, jogadores, técnico, dirigentes e torcedores do Vasco em todo o país: bola pra frente para manter até o fim a liderança da competição.