O Vasco teve pela frente um Cruzeiro com defesa e ataque reservas e muito pouco interessado em somar os três pontos.
Os campeões, loucos para entrarem de férias, tiraram o pé.
E isso ficou tão evidente, que não precisava nem a "brincadeirinha" (sic) entre Júlio Baptista e Cris.
Coisas deste modelo de disputa em pontos corridos, que precisa ser aperfeiçoado, melhorado.
O confronto entre um time que luta por uma causa contra outro que está a passeio dá margens para diversas interpretações.
Há duas semanas, por exemplo, no empate em 0 a 0 entre Bahia e Atlético-MG isso ficou tão claro que me embrulhou o estômago.
A disposição que o Cruzeiro exibiu ontem já foi vista em outras edições do Campeonato Brasileiro.
Foi parecida com as que Palmeiras e São Paulo demonstraram em jogos contra o Fluminense na antepenúltima e penúltima rodadas de 2010.
E semelhante as que Corinthians e Grêmio apresentaram nos jogos contra o Flamengo nas duas últimas rodadas de 2009.
Achei que com alguns reservas o time de Marcelo Oliveira seria mais eficaz no jogo deste sábado.
Mas não esperava mesmo grandes coisas.
Principalmente depois que o Vasco fez dois gols em 32 minutos _ o primeiro em bonita cabeçada do garoto Thalles e o outro em chutaço de Edmílson.
O Cruzeiro ainda fez um gol meio sem querer, de Éverton Ribeiro, em cobrança de falta, mas não mostrou entrosamento e vontade para vencer o jogo.
Havia apenas um time no Maracanã esforçando-se para vencer, e o resultado acabou sendo justo.
Se ele servirá para livrar o clube carioca do rebaixamento, ainda não se sabe.
Mas, por ora, renova a esperança dos vascaínos.