Futebol

Opinião: Vasco versus complô

SÉRGIO CABRAL
sergiocabral@lancenet.com.br

IMBRÓGLIO JURÍDICO


Juro que não se trata de chororô de vascaíno, mas essa turma dos tribunais esportivos, que se apropriou de seis pontos conquistados em campo pelo Vasco, não me inspira a menor confiança. Quem são eles – um bando de desconhecidos – para não levar em conta a opinião da maior autoridade brasileira em Direito Desportivo, Valed Perry? Basta dar uma olhada na opinião de cronistas esportivos, que nem vascaínos são, para perceber que, debaixo desse angu, tem caroço. Tudo isso tem um ar muito mais de política – baixa política, é bom que se diga – do que de uma decisão de caráter jurídico. Não tenho a menor dúvida de que a palavra “complô” se encaixa muito bem na decisão dos dois tribunais espor tivos.

Limito-me à opinião do mestre Valed Perry, que também não torce pelo Vasco (se não me engano, é torcedor do América), além de ser autor das nossas melhores obras de Direito Desportivo, porque a distância entre ele e os advogados que condenaram o Vasco é, no mínimo, de muitos anos-luz. Aliás, se quiserem demonstrar o seu conhecimento da matéria está à disposição deles o Prêmio Valed Perry, destinado ao melhor estudo do Direito Desportivo Nacional.

Prevaleceu a tese de que a burocracia é mais importante do que uma decisão jurídica. Não se discutiu o mérito da questão, mas, sim, se o Vasco comunicou a tempo à Federação de Futebol do Rio de Janeiro que já havia conquistado na Justiça o direito de escalar o jogador Jéferson, no jogo contra o Americano. Ou seja: não se levou em conta a conquista do direito, como assinalou o próprio Valed Perry, para quem não seria necessário nem mesmo fazer a comunicação. Esses advogados precisam aprender a respeitar o Vasco, o futebol brasileiro e a própria função que lhes é atribuída.

Aliás, aproveito a oportunidade para pedir desculpas aos advogados do clube por ter escrito, domingo passado, que uma derrota nos tribunais esportivos seria uma demonstração de incompetência. Não tinha percebido que havia um complô.

DOIS TOQUES

Psicologia


Uma sugestão para Vasco e Cruzeiro: que tal contratar um(a) psicólogo(a) para cuidar especialmente de Carlos Alberto e Kléber? São dois jogadores que tratam muito bem a bola, mas que revelam um afeto ainda maior aos cartões amarelo e vermelho. O que é isso? O profissional nem precisará irmuito longe para conhecer Kléber. Bastarão os 15 minutos em que esteve em campo, no jogo contra o Estudiantes, para ver que se trata ao mesmo tempo de um magnífico artilheiro e de um inimigo da disciplina.


Obina

Uma enquete do LANCE! – “Quem você, rubro-negro, prefere no ataque do Flamengo, Obina ou Josiel?” – acusou uma preferência esmagadora para Josiel.

Se fosse torcedor do Flamengo, votaria em Obina, embora reconheça que, neste momento, quem anda fazendo gols é Josiel. E mais: se o leitor desconfiar de que se trata de um vascaíno querendo derrubar o Flamengo, saiba que gostaria de ter Obina no meu time.

Fonte: Lance!
  • Terça-feira, 06/08/2024 às 21h45
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