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Um coelho, um gago, um carioca, um careca e uma granja. Se o Vasco tivesse só um desses aí em campo, ainda passava. Mas são cinco, quase metade do time, numa receita só. Então, com esses ingredientes, o que sai quentinho do forno é esse bolo aí de abacaxi azedo que a gente tem tentado mastigar. Fica difícil.
Quando esses jogadores (?) dão o máximo do suor, o time até que encaixa e é capaz de jogar quase de igual pra igual com os outros. Mas, quando não jogam no limite, o que se vê em campo é uma defesa pesada, um meio-campo perdido e um ataque sem pontaria. O que se vê em campo é uma derrota em casa para o lanterna do Grupo A, o Americano, um dos piores times do Campeonato Estadual. E, continuando assim, vou acabar incluindo o Vasco entre eles.
Caiu quem não tinha tanta culpa. Claro, a responsabilidade é também do técnico, mas Vagner Mancini não poderia fazer muito, e não acredito que os indicados para o seu lugar poderão superá-lo com tanta vantagem. Mas, como não dá pra mandar embora o time inteiro e boa parte da diretoria que o contratou, o negócio é dar adeus a Mancini. E rezar.
Mancini vai, mas ficam o coelho, o gago, o carioca, o careca e a granja. Será que vai chegar um leão nesse circo dos horrores?
Vasco
1
Atlético Goianiense
0
Vasco
Flamengo
Vasco
Palmeiras
Vasco
Cuiabá
Vasco
Cruzeiro
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