Futebol

Opinão: Triturador de Escritas

Uma vitória para qualquer um dos lados no clássico de ontem no Maracanã significaria a redenção. Mas o triunfo de 2 a 1 do Vasco sobre o Botafogo foi além. Hoje, os cruzmaltinos poderão sair às ruas orgulhosos de terem quebrado, de uma vez só, uma série de escritas indigestas que persistiam contra o clube.

A primeira delas acabou logo com oito minutos. Há quatro jogos pelo Brasileiro sem balançar a rede adversária, o Vasco partiu com tudo para cima do Botafogo e abriu o placar. Em linda jogada, Perdigão tocou de calcanhar para Marcelinho, que rolou para Leandro Amaral encher o pé e marcar.

Atônito com o gol sofrido, o Botafogo ainda tentava se recompor e deu espaços enormes. Conca não tomava conhecimento da marcação de Coutinho, enquanto Renato Silva causava arrepios cada vez em que tocava na bola. Mas como o Vasco não aproveitou o maior volume de jogo, o Botafogo se organizou e saiu com mais qualidade.

E foi numa escapada de Jorge Henrique pela direita que o Glorioso chegou muito perto do gol. Ele cruzou e, de frente para Silvio Luiz, Lucio Flavio caprichou até demais no chute, já que a bola bateu nas duas traves e ainda voltou para o próprio Lucio arrematar para fora.

Com tamanha sorte, os vascaínos sentiram que a quebra da escrita estava próxima.

Na volta para a segunda etapa, mais uma prova de que o dia era mesmo vascaíno: Zé Roberto escapou pela esquerda e chutou com violência, mas a bola explodiu, de novo, no travessão esquerdo. Recuado em demasia, o Vasco parecia chamar o Botafogo e não tardou a sofrer o gol de empate. Jorge Luiz falhou numa cabeçada e deixou Dodô livre para rolar até Reinaldo, que não perdoou. Parecia, enfim, que o tabu de dois anos sem perder para o Vasco e a invencibilidade do reestreante do dia, o técnico Cuca, iriam prevalecer.

Mas aí aconteceu um daqueles sortilégios do futebol. Primeiro, Conca avisou em uma cobrança de falta na trave. Depois, o Botafogo assistiu a Jorge Luiz subir sozinho e cabecear para garantir a justa vitória do Vasco. E os tabus de dois anos sem vencer o rival, de nunca ter batido o técnico Cuca e de oito jogos sem derrota foram por terra.

Fonte: Lance
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