Os gritos de \"vice de novo\" foram abafados no Engenhão. Por mais que a torcida rubro-negra insistisse em lembrar de outra segunda colocação tendo à frente o grande rival \" por mais que o campeão fosse o Corinthians, que empatou em São Paulo com o Palmeiras \", os vascaínos mostraram orgulho da luta dos jogadores até o fim do Brasileiro.
Sereno e elegante como de costume, o técnico Cristóvão destoou dos dirigentes e de jogadores do seu time, preferindo ignorar as críticas à arbitragem.
\"O Vasco deu um salto para um lugar que sempre lhe coube, mas de onde andava distante. Ainda precisa de reparos, de retoques, mas voltamos ao nível do Vasco. A exigência também tem que ser desse nível. E vai ser assim ano que vem\" disse Cristóvão, que resumiu o sentimento da torcida.
\"Hoje os torcedores usam a camisa de forma orgulhosa. Precisava disso. Nessa temporada, o Vasco voltou ao seu tamanho normal\" afirmou o técnico.
Torcida campeã
Alecsandro lembrou os anos de crise que o Vasco viveu antes de ele chegar. Desde as fracas campanhas e do jejum de oito anos sem títulos até a queda para a Segunda Divisão.
\"Não foi só uma temporada difícil, foram anos difíceis. O torcedor sabe valorizar o que tem. Em campo, quando ouvimos é campeão para a gente, nós pensamos que os campeões foram eles. Foi a torcida\" retribuiu.