Neste domingo, mais um ídolo do Vasco faz aniversário. Em 30 de janeiro de 1975 nascia, no Recife, Antônio Augusto Ribeiro Reis Júnior, mais conhecido como Juninho Pernambucano. Começou a carreira no Sport Recife, onde se profissionalizou em 1994. Teve boas atuações na Ilha do Retiro, incluindo uma Copa do Nordeste (aliás, a primeira edição) em sua passagem pela terra natal.
No meio de 1995, chegou ao Vasco, que havia sido 4º colocado no Campeonato Carioca. Estreou em 27 de agosto, em um jogo contra o Santos na Vila Belmiro e já marcando gol, na vitória vascaína por 5×3, contra um time que viria a ser finalista do Brasileirão daquele ano.
Nos seis anos de sua passagem pelo Gigante da Colina, Juninho ganhou praticamente todos os títulos que o Vasco podia conquistar: um Carioca, dois Brasileiros, a Libertadores de 1998 e a Copa Mercosul de 2000, na histórica Virada do Século. Fez um gol importante na Libertadores que até hoje é cantado pela torcida. Contra o River Plate, foi sensacional, Monumental. Em 2001, saiu brigado com a diretoria rumo ao Olympique Lyonnais, da França.
E foi na França que Juninho virou rei. Na sua passagem pelo Lyon, foi heptacampeão francês, aliás, os únicos títulos nacionais que o clube tem em sua história. Chegou a ser convocado à Copa de 2006 e virou uma das maiores autoridades mundiais quando o assunto era bater faltas. Até Andrea Pirlo disse que se inspirou no Reizinho.
Depois de passar mais alguns anos no futebol árabe, o Reizinho voltou para casa em 2011, recebendo um salário mínimo. E Juninho virou o grande maquinista do Trem Bala da Colina, com gols e assistências decisivas, na última grande campanha do Vasco no Brasileirão (o vice-campeonato). Saiu em 2012, para jogar na Major League Soccer e voltou em 2013, já aos 38 anos. No entanto, sua última passagem em São Januário foi curta e Juninho encerrou sua longa carreira como futebolista no New York Red Bulls, da MLS.
Porém, Juninho virou comentarista logo depois. Chegou a apresentar um programa na Rádio Globo junto com Zico. Mas pediu para sair do Grupo Globo por uma suposta “perseguição”. Virou dirigente do Lyon, onde foi responsável por algumas contratações de jogadores brasileiros com nível de Seleção Brasileira, caso do Lucas Paquetá. No entanto, saiu recentemente do clube francês. Chegou a receber sondagem para ser dirigente do Vasco, mas recusou a proposta, já que quer ser treinador.
Enfim, Juninho Pernambucano é uma figura muito importante na centenária história vascaína. Pelo Gigante da Colina, foram 393 jogos, 79 gols e 10 títulos, além de uma idolatria eterna. Vida longa ao Rei!