Futebol

Os trunfos do Vasco pelo "impossível" na Libertadores

Quatro jogos, dois empates e duas derrotas. Lanterna do Grupo 5, com dois pontos, apenas um gol marcado e seis sofridos. Quem olha as estatísticas e a tabela vê o Vasco com poucas chances na Libertadores. Porém, o impossível não faz parte do vocabulário do elenco comandado por Zé Ricardo.

Dar a volta por cima em situações adversas não é novidade para o Cruz-Maltino na temporada. E Thiago Galhardo, que deixou o gramado de São Januário aplaudido pela torcida no empate com o Racing, lista os motivos para a esperança ainda estar presente em cada vascaíno.

Thiago Galhardo, Henrique e Yago Pikachu em clima leve nos treinos: grupo do Vasco é unido (Foto: Paulo Fernandes/Vasco)

Além do "time da virada", lema adotado por Zé nos bastidores e abraçado pelo grupo e torcedores, mais dois fatores podem entrar em campo na quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), novamente na Colina: a união do time e a vantagem física, já que o Vasco teve o jogo contra o Santos, pelo Brasileirão, adiado, enquanto o Cruzeiro foi ao Rio Grande do Sul encarar o Internacional.

- Jogamos pelo orgulho do time, estamos fechados em busca de sempre vencer, com viradas improváveis, impossíveis, que só acontecem com a gente. Temos uma vantagem perante ao Cruzeiro, porque eles jogaram pelo Brasileiro no fim de semana, nós não. Quarta-feira é decisão, sabemos que está difícil a classificação, até pelo saldo de gols do Cruzeiro, mas para o Vasco não existe o improvável.

- Nós criamos o lema do "time da virada", e se a gente vencer o Cruzeiro vamos seguir precisando de uma combinação de resultados, mas iremos com tudo para fazer nosso papel no Chile.

O caminho ficou ainda mais complicado sem Paulinho. Antes fora de ação por uma lesão no cotovelo - no primeiro duelo contra o Cruzeiro na fase de grupo da Libertadores -, o garoto agora já não faz mais parte do grupo: foi negociado com o Bayer Leverkusen. Ciente dos problemas financeiros do clube, Thiago Galhardo entende a negociação, deseja sorte ao ex-companheiro e acredita num futuro promissor.

- Acho que não tenho muito a ver com função do Paulinho. Eu jogo centralizado, ele joga aberto, lembro só de jogos que ele fez pela beirada. A venda foi necessária para os cofres do clube, para manter salários em dia, ter uma reestruturação. Para ele foi bom, é um sonho jogar na Europa. É uma perda muito grande que nós tivemos, estava muito bem, é triste saber que não vai jogar mais pelo Vasco. Mas é um cara que merece o mundo, merece caminhar, e tenho certeza que pode estar na próxima Copa do Mundo ganhando maturidade.

Fonte: ge
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