Os vascaínos deram esta semana mais uma demonstração de engajamento com as causas do clube.
Atingiram em poucas horas a meta traçada pela diretoria no crowdfunding (a popular vaquinha!) criado para a inauguração de uma estátua de Roberto Dinamite.
Para um clube que tem milhões de adoradores Brasil afora, arrecadar R$ 190 mil não é tarefa das mais difíceis.
Mas o simples gesto da doação, do mais rico ao mais pobre, o tempo gasto para alcançar a meta (hoje já ultrapassada) e a causa em si são emblemáticas.
Mostram que havia um débito sentimental a ser saldado com o maior personagem vivo da história do Vasco.
Roberto deixou os gramados há 29 anos, após 20 de futebol profissional com a camisa cruzmaltina, mas o artilheiro segue vivo no coração e na mente.
Seus gols, seus títulos e sua importância na vida dos vascaínos ainda alimentam a paixão e o orgulho desta massa, hoje carente de ídolos com o DNA do clube.
Eterniza-lo em pedra, portanto, é mais do que homenagem ao Dinamite: é um resgate do Vasco com a própria identidade.
Porque para os que vibraram com seus gols ninguém, nem um outro dos vários craques que passaram por São Januário de 1992 até hoje, representou tanto.
Tanto e tão bem.
Roberto, o herói vascaíno das tardes de domingo, menestrel das noites de futebol, será para sempre cantado de coração...