Oswaldo de Oliveira teria superado demissão do Vasco em 2000

Me parece ter ficado evidente a incapacidade do técnico Celso Roth produzir resultados positivos com este time do Vasco.

Não há mais o que possa ser feito por ele: o time perdeu para o Santos, por 1 a 0, na Vila Belmiro, e assumiu a lanterna da competição.

O elenco, mal montado, tem nove jogadores acima dos 30 anos e as intervenções de Roth destruíram a solidez defensiva deixada por Doriva...

Quem desfez a base montada para o Estadual?

Quem contratou jogadores como Diguinho e Júlio César?

Quem encheu o elenco com veteranos?

Eurico Miranda, escolhido pelos sócios, privatizou o Vasco e entregou o futebol aos filhos _ profissional e base.

Vejam os resultados... ontem mesmo o time de juniores foi goleado pelo Fluminense por 5 a 1 em partida váliada pelo Brasileiro da categoria.

Como nos profissionais, está entre os de piores campanhas na competição.

COADJUVANTES

José Luís Moreira, o Zé do Táxi, que financiou o retorno de Eurico à presidência, perdeu o comando e hoje não passa de um personagem figurativo...

Paulo Angioni, contratado para ser o toque de profissionalismo no departamento de futebol, não faz mais do que gerenciar rotinas burocráticas...

O clube convive com dificuldades financeiras desde que o atual presidente jogou fora o patrocínio de US$ 100 milhões em 2000.

Já não é mais desculpa.

É evidente que a queda ainda é um fato não consumado.

Mas não há ainda um plano capaz de renovar as esperanças dos vascaínos.

Há quem defenda o investimento na contratação de Osvaldo de Oliveira, que está sem clube desde que deixou o Palmeiras.

Uma contratação que, ao contrário do que eu mesmo imaginava, não é das mais difíceis.

Recentemente, em entrevista a um canal fechado, o próprio Osvaldo declarou ter superado o epísódio de sua demissão do mesmo Vasco em 2000.

Dizendo, inclusive, ter vivido decepções maiores de lá pra cá.

Como não vi essa entrevista, considerava impossível um retorno a São Januário.

Hoje, informado dessa passagem por pessoas próximas ao técnico, já não acho impossível.

Pode até ser improvável _ mas não impossível.

Difícil, no caso, seria fazer a família Miranda enxergar o fim de linha para Celso Roth em São Januário.