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Vaias a Thiago Rodrigues e Nenê
- A gente está junto em todos os momentos, então lamento muito uma situação como essa porque a vaia não ajuda, atrapalha. E dependendo do jogador sente ainda mais. E se tem algum culpado aqui sou eu. Eu sou o treinador da equipe, quem escala sou eu.
Substituições na partida
- Sempre quando você está perdendo um jogo, as substituições se tornam duvidosas. Funcionou porque a gente empatou, aí vai falar que porque a gente perdeu, tomou um gol no último lance do jogo, as coisas não aconteceram. O volume aumentou com as substituições, com a entrada do Pec, do Alex, do Tubarão, o próprio Fábio, um jogador de característica diferente do Eguinaldo, com mais presença de área. As mudanças que nós fizemos, colocar o Figueiredo na lateral direita deu força por aquele lado, já que a gente não estava conseguindo isso. O Léo é um jogador que cresceu muito na minha chegada aqui, fez gols importantes, mas a gente viu que não estava acontecendo e a gente estava sofrendo um pouco até na marcação. Com o Figueiredo a gente conseguiu sustentar um pouco mais na defesa e melhorar a criação. Eu gostei das substituições, aconteceram, mas a gente infelizmente tomou o gol. Eu não gosto, sinceramente. Se tem alguém responsável sempre é o treinador. Eu sei que o treinador pode xingar, eu estou acostumado com essa situação.
- Quando as coisas vão bem, as pessoas aplaudem, quando não vão bem a gente entende. O torcedor é passional, apaixonado. Ele que vai permanecer, todos nós aqui, treinador, atletas, somos passageiros. O torcedor está machucado com a Segunda Divisão, quer desesperadamente fazer com que a equipe suba logo. A gente entende a dor deles, o xingamento, sem problema nenhum, mas a responsabilidade é do treinador, não de um jogador. O Thiago tomou gol porque é goleiro, mas tivemos erros antes. A gente fez gol dessa forma, e a gente não pode. Tem que igualar quando têm três jogadores ali. A gente tinha que ter saído com mais um jogador, mas infelizmente não teve essa leitura.
Londrina x Ituano
- Claro que a gente deseja muito que as coisas aconteçam favoráveis para a gente. Já poderia ter saído daqui hoje com uma vitória fantástica, com clima totalmente diferente, e principalmente no último jogo nosso aqui, diante da nossa torcida. Não conquistamos isso, agora não adianta ficar secando, torcendo, porque futebol não é assim. O que a gente precisa agora é preparar a nossa mente, coração, para uma grande batalha contra o Ituano, independentemente do que acontecer (em Londrina).
Sobre o time sentir a pressão
- A pressão aqui é sempre grande. São Januário, como eu falei, a torcida está muito machucada com tudo que aconteceu. Eu que vivi lá 2015 para 2016, a gente conquistou o acesso no último jogo. É difícil para o torcedor, ele não quer viver mais isso, pela grandeza do Vasco da Gama e da torcida. A gente entende esse momento difícil, mas como profissionais, como alguém que já participou de tantas situações de sucesso, de insucesso, de virar a página de acreditar quando tudo parece perdido. A gente está cinco pontos na frente do Ituano e amanhã pode estar mais tranquilo, mas a gente vai estar muito preparado para essa decisão.