Mais da coletiva de imprensa
Entrada de Rodrigo
- Acho que ele fez partida muito boa, muito segura, de nível muito bom. Não era só o Rodrigo que era da base, a gente tinha hoje mais de 50% dos relacionados hoje formados no Vasco. Alguns retornando como o Alex, mas muitos meninos também, tendo a primeira oportunidade no profissional. Quero ressaltar para voltar na questão de que ainda estamos formando o elenco, desenvolvendo, construindo esse grupo. Ele fez jogo muito bom, muito seguro. O Patrick não tinha condições de começar por questões físicas. A partir do momento que o Rodrigo tomou cartão amarelo preferi tirar para não correr risco de expulsão. Patrick entrou e fez bom jogo.
Qual a cara do Vasco?
- Falei após o primeiro jogo que ainda não era uma cara definitiva, era uma cara em formação. Acho que hoje a cara ficou mais bonita por conta do resultado (risos). Mas ainda está longe de estar pronta. Tivemos uma atuação fantástica, não deixamos o adversário criar em nenhum momento, tivemos várias oportunidades. A cada dia a gente espera estar melhor.
- A gente sempre imagina uma evolução linear. Mas não é assim, a vida não é assim, o esporte não é assim. Dentro dessa evolução vamos ter muitos altos e baixos. O importante é que a tendência sempre seja de crescimento.
Elogios ao árbitro
- Queria falar isso porque falei em tom crítico no último jogo. Hoje quero elogiar. Ele teve uma atuação fantástica. Já falei isso em outras oportunidades. Não sou amigo dele, mas acho o Bruno Arleu um árbitro de altíssimo nível. Ele demonstrou competência e atitude. Foi um grande acerto da escala, valoriza o campeonato.
Retorno de Orellano
- Eu acho que o Luca (Orellano) tem essa característica (do Arthur, do Bragantino, ex-jogador do Barbieri) ou algumas características parecidas a do Arthur. Ele tem algumas questões diferentes, ele gosta de flutuar um pouco mais, se movimentar um pouco mais. Não tem a questão da força física tão presente como o Arthur, de velocidade, de ser forte, mas tem técnica excepcional. O Luca hoje entrava na situação do Patrick de Luca de retorno, a gente tem que ter cautela em relação aos minutos. Nisso tenho tido parceria fantástica com o clube, com o pessoal do departamento médico. Temos tido conversa muito bacana, muito legal. A gente até conseguiu até acelerar sem correr riscos a volta deles. A ideia é que possa ir cada vez mais ter mais minutos e possa virar opção importante para a gente.
Incentivo a Alex Teixeira
- Acho que o Alex está em um caminho de evolução. Vai melhorar ainda mais. Acho que no primeiro tempo ele esteve um pouco mais apagado por conta do posicionamento do adversário. Tivemos que fazer alguns ajustes. Mas é um jogador que ajuda muito no dia a dia e tem condições de desequilibrar e ser decisivos. As palmas foram por conta do tanto que ele tem se entregado para ajudar a equipe.
Variações táticas
- As variações procuramos trabalhá-las às vezes até em função do adversário, em questões de características nossas mesmo. A ideia é que eles possam ocupar os espaços do campo onde se sentem melhor, onde conseguem render mais, mas tem a ver também com a estrutura de jogo do adversário. Onde consegue gerar superioridade, onde consegue gerar dúvida ao adversário, onde conseguem gerar dinâmicas que gerem desequilíbrio e possibilitem ter algumas vantagens. Elas podem ser de tempo, porque conseguimos explorar espaços na defesa. As vantagens podem ser técnica, se a gente consegue isolar jogador no um contra um com adversário. Como foi situação do Erick Marcus no final. Ele quando entrou estava indo muito para dentro e o Paulo Victor muito por fora. Eu falei: "joga você aberto para abrir o lateral e você vai ficar na situação de um contra um e deixa o Paulinho vir por dentro". E acabou saindo o gol do Pedro Raul numa situação dessas. Então são dinâmicas que procuramos trabalhar e desenvolver em função dos adversários. É claro que quanto mais tempo, mais isso fica consolidado e mais possibilidades temos de numa mesma partida alternar. A gente ainda está nesse processo.
Três zagueiros?
- É uma possibilidade. Não existe uma única solução para um problema. E aí a gente tem que saber ter mais de uma solução ou ter soluções diferentes para o mesmo problema. Até porque os problemas não são todos iguais né. Então isso que a gente está tentando nesse início de trabalho: desenvolver soluções, desenvolver dinâmicas que ajudem a equipe e que possam fazer com que a gente sobressaia aos adversários.
Primeiro volante e paciência com Zé Gabriel
- O Zé é um menino, um jovem, tem se dedicado demais, treinou muito nas férias. Tem tido sua evolução, mas ainda não tem conseguido ter a consciência que ele pode atingir. Falo isso sem medo porque falei isso para ele. Entendi que não era o momento de continuar com o Zé, fiz a opção pelo Rodrigo, o Patrick De Lucca estava retornando, e eu não podia trazer três primeiros volantes para o jogo. É só isso. Rodrigo e Patrick entraram muito bem. São opções que ganhamos.
Pedido ao torcedor
- Foi meu primeiro jogo aqui em São Januário, foi uma atmosfera fantástica, o torcedor teve um papel importante. Mas eu queria pedir, e a imprensa tem um papel importante nisso. Muitas vezes a crítica vem de uma maneira desproporcional e acaba atrapalhando não somente a vida profissional, mas também a vida pessoal. São todos atletas, são todos jovens. A crítica ao profissional é válida. Mas quando vai para o outro lado é muito ruim. É um clube em formação, com jogadores jovens. Em algum momento não vão render tudo que podem. Que não tenhamos um julgamento definitivo, um rótulo, porque não vai ajudar nesse processo.