Confira outros tópicos:
O que o Vasco teve de diferente em relação ao jogo com a Ponte?
- Acho que o time teve a mesma postura e mesma agressividade do jogo contra a Ponte, claro que pegou um time muito mais fechado em relação à Ponte Preta. A Ponte ainda cedeu alguns espaços generosos porque tinha ambições defensivas, e o Brasil ficou com o bloco baixo o tempo inteiro. A defesa do Brasil rebateu o tempo inteiro. Talvez a gente saindo na frente e fazendo eles se abrirem mais fosse diferente. Quando está 1 a 0 para o adversário, o poder de superação aumenta. Quando você tem a vantagem, isso não acontece. Contra a Ponte, saímos na frente e conseguimos mais espaços. Perdemos o pênalti e ainda entregamos o gol, isso fortaleceu demais a estratégia deles.
Panorama inalterado, segundo Lisca
- O panorama é o mesmo. Precisamos de nove a dez vitórias. Precisávamos de dois a três empates. Hoje tivemos um empate. Claro que a frustração veio pelo resultado. Não pela luta dos jogadores, pela superioridade do Vasco, da posse de bola, mais de 75%. Trocamos mais de 520 e poucos passes. Passamos a noite inteira agredindo. Tivemos um pênalti que voltou atrás. Esse pênalti eu nem vou discutir, pode acontecer, foi um lance duvidoso. Mas o gol do Daniel não tem discussão. Não tem a mínima discussão. Acabei de ver o lance, ele vem de trás. Não é nem ele que está mais à frente, ele vem de trás. Não tem como marcar um impedimento como aquele. Eu acho que o bandeira foi no protocolo, esperou as linhas, mas, mais uma vez, aqui em São Januário, as linhas não foram traçadas. Já foi na Série A no ano passado. Este ano, em um momento decisivo do jogo houve um erro gritante de arbitragem. Perdemos um pênalti, falhamos de novo no gol individualmente, coisa que temos que melhorar. Talvez seja a única maneira do Brasil fazer um gol em nós. Demos o gol para o Brasil. Eles não criaram a situação do gol. Erramos bastante e mais uma vez demos o gol para o adversário. Poderíamos ter saído com a vitória pelo que foi o jogo.