Mais da coletiva de imprensa de Rafael Paiva
Primeiro tempo melhor
- Acho que a gente conseguiu jogar com mais inteligência no primeiro tempo. No segundo, a gente jogou mais pela transpiração do que realmente pela organização. Acho que os momentos que a gente poderia transitar, a gente não teve a frieza necessária pra matar o jogo porque o Atlético deu o contra-ataque pra gente e a gente não conseguiu encaixar. Apesar do Atlético-GO não vir conquistando resultados, tanto como o Mancini (ex-técnico) e agora com o Umberto, é uma equipe potente, com bons jogadores e tenho certeza que eles vão evoluir aí.
Oscilação de rendimento
- A gente cobra muito dos jogadores, de tentar jogar o tempo todo. A gente não conseguiu no segundo tempo, né. A gente até tentou buscar algumas trocas pra ter mais gás, ter mais o controle do jogo. Passa muito pelo também pelo mérito do adversário, porque pressionou mais, correu mais risco, ficou mais alto (a linha de defesa). Eles deixaram a gente jogar um pouco mais no início do jogo e a gente conseguiu construir bem, mas passou também pela nossa, talvez, falta de confiança de jogar, de jogar no limite do erro. Acho que chega um momento que a gente não quer errar e acaba alongando demais uma bola e a gente não ganha a segunda bola e acaba virando uma avalanche de você não conseguir jogar. Então a gente está tentando trabalhar muito em cima disso, muito mais pelo vídeo do que em campo, porque a gente não consegue trabalhar em campo, mas a gente tem total consciência disso e a gente vai buscar evoluir nesse sentido aí.
Preocupação por Piton
- Piton é um jogador fundamental para a gente. Tem qualidade, defende bem. Só que ele está sentindo uma maratona de jogos. Hoje ele sentiu um desconforto, um cansaço e não quis correr o risco. Por isso que a gente fez a troca e a gente precisa avaliar melhor amanhã. Eu acredito que não seja nada grave, mas a gente precisa avaliar. Faz parte dessa rotina pesada de jogos, desse nível. Tem a sequência que a gente pegou fora de casa, as viagens, por isso que a gente tem que potencializar mais jogadores. Se em algum momento a gente não puder contar com ele, a gente já tem que ter um outro jogador preparado, pronto pra jogar, com uma minutagem mais alta e a gente confia muito no nosso elenco. A gente sabe que jogadores do nível do Piton é muito difícil de você ter vários, na mesma posição, mas a gente vai trabalhar pra evoluir mais jogadores.