O lateral-esquerdo/zagueiro Pablo, de 19 anos, que estreava nos profissionais e bateu o quinto pênalti do Vasco na trave, na derrota por 5 a 4 para o Fluminense, nos pênaltis, após empate por 1 a 1 no tempo normal, no último sábado (12/04), no Maracanã, pelas semifinais da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Estadual de 2008, afirma que tirou uma lição com a eliminação.
"Tiro. Com certeza, na próxima partida que eu atuar, não seja o mesmo que fui na passada. Procuro sempre ver isso. Acho que a gente tem que chegar sempre no local de trabalho melhor. No dia seguinte a gente tem que estar sempre melhor, mais preparado. Acho que me ajudou muito e vou me preparar bastante. A ansiedade para mim foi só no treinamento e procurei fazer o máximo possível dentro de campo. Acho que consegui o máximo que eu podia, dei o máximo de mim. Com certeza, isso vai me ajudar para as outras partidas", disse ao repórter Rodrigo Campos, no programa "Manchete Esportiva 1ª Edição", da Rádio Manchete.
"Fiquei triste por ter errado o pênalti, mas mais ainda pela não classificação da nossa equipe, porque é uma coisa que a gente está buscando. É um grupo vencedor, que tem talento. A gente estava tentando esse título e infelizmente não conseguimos. Mas agora vamos focar na Copa do Brasil e, se Deus quiser, vai dar tudo certo", disse sobre a partida de ida pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil, contra o Criciúma, na próxima quarta-feira (16/04), às 19h30min, em São Januário.
O jogador não acredita que o técnico Antônio Lopes tenha errado ao escalá-lo para efetuar a última cobrança.
"Não, porque a partir do momento em que ele me colocou para jogar, não me colocou pensando se sou novo ou velho, então se eu for bater o pênalti não tenho que pensar nisso. Se ele me colocou, é porque confiava em mim. Ele poderia ter colocado outro no meu lugar também, mas se me colocou para bater é porque confiava".
O atleta cita alguns jogadores que o consolaram após o clássico.
"Dentro do grupo, o Wagner Diniz, o Roberto, goleiro, uma pessoa maravilhosa. Os garotos que vêm de baixo, que são o Souza, Alan [Kardec], Vilson e Alex Teixeira, não me abandonaram em nenhum minuto. Isso eu já sabia, era normal por eu conhecê-los há muito tempo, mas o Wagner Diniz, Roberto, Jorge Luiz, Edmundo, Morais. Acho que o grupo todo procurou estar do meu lado, me passar força, mas destaco esses".