Futebol

Pacotão: Confira os destaques negativos na partida de Joinville

Foi um domingo para ser definitivamente esquecido pelo torcedor do Vasco. Nas arquibancadas da Arena Joinville, em Santa Catarina, o jogo foi paralisado aos 17 minutos do primeiro tempo depois de cenas de selvageria e uma grande briga envolvendo torcedores do Atlético-PR e cruz-maltinos. Àquela altura, o placar ainda marcava 1 a 0. Depois de mais de uma hora de interrupção, a bola voltou a rolar. Ainda nos 45 minutos iniciais, o Furacão sofreu o empate com um gol sem querer de Edmílson, virou, foi para o intervalo vencendo por 2 a 1 e, no fim, selou a goleada por 5 a 1, resultado que rebaixou o time carioca para a Segunda Divisão, levou os torcedores às lágrimas e fez a torcida rubro-negra presente ao estádio provocar a situação do rival. Os vascaínos começaram a deixar o estádio ainda durante o segundo tempo.

No fim da partida, os jogadores do Vasco se dirigiram rapidamente para o vestiário e não deram pronunciamentos na saída de campo. O clima era de abatimento geral, numa tarde de domingo com dor, barbárie e a queda do time para a Segunda Divisão.

CENAS DE SELVAGERIA

As cenas foram fortes e marcaram de forma negativa o jogo entre Atlético-PR e Vasco neste domingo, em Santa Catarina. Por volta de 15 minutos de partida, torcedores de ambos os times começaram a brigar na arquibancada da Arena Joinville com atos de covardia e extrema violência. Pouco depois do início do tumulto, o árbitro paralisou a partida. Jogadores pediram em vão que as torcidas parassem com a confusão. O zagueiro Luiz Alberto chorou. No tumulto, torcedores ficaram feridos.  Depois de pouco mais de uma hora, a bola voltou a rolar.

O ESCORREGÃO

Depois de sair atrás no placar, o Vasco buscou o empate. Mas não teve muito tempo para comemorar e ensaiar uma reação. Aos 43 minutos do primeiro tempo, Paulo Baier fez cruzamento da direita, a bola quicou dentro da grande área e Ederson conseguiu o cabeceio. Alessandro escorregou na lama formada dentro da pequena área e apenas viu a bola parar no fundo da rede, com o Furacão indo para o intervalo com a vantagem.

GOL SEM QUERER

Aos 40 minutos do primeiro tempo, o Vasco até chegou a dar esperanças ao seu torcedor, quando empatou o jogo que estava 1 a 0. Depois de jogada pela esquerda, Yotún fez o cruzamento. Weverton espalmou, a bola bateu nas costas - na altura do ombro - de Edmílson e acabou no fundo da rede. Um gol sem querer, mas que nem deu tempo para comemorar. Aos 43, o Furacão desempatou novamente.

SOM DA PROVOCAÇÃO

Aos 18 minutos do segundo tempo, Marcelo ampliou o placar e fez 3 a 1 para o Furacão. Os jogadores do Vasco demonstraram extremo abatimento, já que àquela altura o time só escaparia do rebaixamento com uma vitória. Foi a senha para os atleticanos puxarem o coro de "Segunda Divisão". Mesmo com mais de 25 minutos para o fim da partida, torcedores do Vasco começaram a deixar a Arena Joinville.

LÁGRIMAS E SOFRIMENTO

Com a derrota sacramentada, o sentimento foi de extrema dor entre torcedores vascaínos presentes à Arena Joinville. Mãos na cabeça, semblantes sérios e o choro compulsivo de uma torcedora deram o tom da decepção com o novo rebaixamento do Vasco. Apesar da frustração, uma torcedora chegou a exibir um cartaz com a seguinte frase: "Eis aqui o sentimento mais puro e verdadeiro. Sou Vasco até morrer".

Fonte: ge
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