A delegação do Vasco viaja hoje para Maceió e mais do que derrotar o CSA, em péssima fase, terá que se preocupar com um motivo muito especial e perigoso, o rotavírus.
Desde maio, a capital alagoana vem sofrendo com esta epidemia e os cuidados precisam ser tomados para não dar margem a uma doença traiçoeira. Segundo o Ministério da Saúde, o Rotavírus (vírus RNA da família Reoviridae, do gênero Rotavírus) é um dos principais agentes virais causadores das doenças diarreicas agudas (DDA) e uma das mais importantes causas de diarreia grave em crianças menores de cinco anos no mundo, particularmente nos países em desenvolvimento.
Pessoas de todas as idades são suscetíveis à infecção por rotavírus, no entanto, a gastroenterite, ou seja, a manifestação clínica, é mais prevalente em crianças menores de cinco anos. O Rotavírus (rotavirose) é transmitido pela via fecal-oral (contato pessoa a pessoa, ingestão de água e alimentos contaminados, contato com objetos contaminados, e propagação aérea por aerossóis) e é encontrado em altas concentrações nas fezes de crianças infectadas. Segundo ainda o ministério da saúde, algumas ações de prevenção incluem práticas de higiene e consumo adequado de alimentos, tais como:
O Vasco terá água de outra cidade fornecida num esquema muito forte de contato restrito e isolamento. O Grêmio, que atuou sábado na capital alagoana, perdendo para o CRB por 2 a 0, entrou pelos fundos só hotel, sem contato com o público e ficou em um andar exclusivo. O clube carioca deve tomar medidas semelhantes e evitar ingerir qualquer tipo de alimento ou bebida que não seja feita pelo próprio clube e se sabendo da origem daquela comida.
Vasco e CSA jogam na quinta feira, 18, as 20 horas no Estádio Rei Pele pela 25a rodada do brasileiro da série B. O Vasco é o quarto com 42 e o CSA é o 17o com 23 pontos.