O Vasco conta com sua torcida para encher o Maracanã e, assim, ajudar a equipe a escapar do rebaixamento. Por isso, a diretoria enviou ao consórcio que administra o estádio uma proposta para fixar em R$ 10 a inteira (R$ 5 a meia) como o preço dos assentos localizados atrás dos gols na partida contra o Santos, dia 10 de novembro. As cadeiras nas laterais seriam vendidas a R$ 20.
O clube ainda espera a resposta do consórcio, mas está otimista que estes sejam os preços finais dos ingressos. A intenção do Vasco é colocar à venda a carga total (cerca de 60 mil), pois existe uma grande expectativa de um Maracanã lotado para empurrar a equipe contra a queda para a Série B.
A experiência da partida contra o Goiás, pela Copa do Brasil – que teve público de 36 mil pessoas – abriu os olhos do clube para fazer o Maracanã ser a casa do Vasco na reta final do Brasileiro, já que São Januário ainda passa por algumas reformas. Por isso, neste momento a diretoria preferiu não privilegiar o lucro financeiro em nome de vantagem técnica e motivacional. Atualmente, o custo operacional do Maracanã é de cerca de R$ 300 mil.
Antes, porém, o Vasco aposta novamente em ter o Estádio Cláudio Moacyr cheio na partida contra o Coritiba. O clube espera boa presença do público nos dois jogos anteriores disputados em Macaé (RJ), acreditando que um bom resultado neste sábado vai multiplicar o público da rodada seguinte, no Maracanã.
Ao contrário de Flamengo, Fluminense e Botafogo, o Vasco não tem contrato longo com o Maracanã, e as negociações são feitas jogo a jogo. A intenção é que a partida contra o Cruzeiro (24 de novembro) também seja no estádio que vai sediar a final da Copa do Mundo. O jogo contra o Náutico deverá ser em São Januário, já que, por ser a penúltima rodada, ela terá de ser cumprida no mesmo dia e horário.