Em situação simplesmente periclitante no Campeonato Brasileiro, o Vasco se encontra em sua pior fase artilheira na temporada. O time da Colina não faz gol desde o empate por 1 a 1 com o Palmeiras, no Allianz Parque, no dia 26 de janeiro. Desde então, são quatro jogos sem fazer um gol sequer, pior marca no calendário 20/21.
O Vasco já havia ficado três partidas sem marcar em duas oportunidades na temporada. A primeira foi na sequência anterior à declaração da pandemia do Coronavírus. O time, à época treinado por Abel Braga, passou em branco no empate contra o Volta Redonda, por 0 a 0, e nas derrotas para o Goiás, por 1 a 0, pela Copa do Brasil, e Fluminense, por 2 a 0 pela Taça Rio.
Depois, a sequência custaria mais caro. Se na primeira o resultado foi a eliminação precoce no Campeonato Estadual, a segunda custou a vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil. Primeiro, na derrota para o Botafogo por 1 a 0, pelo jogo de ida da Copa. Depois, revés pelo mesmo placar para o Coritiba, no Sul do país, pelo Brasileirão. A terceira partida foi no empate em 0 a 0 contra o Glorioso, que eliminou o Vasco do mata-mata nacional na quarta fase.
Atualmente, a marca está em quatro partidas. A sequência começou contra o Bahia, em São Januário. Empate por 0 a 0, com o time de Vanderlei Luxemburgo tendo um gol bem anulado pela arbitragem. Depois vieram duas derrotas como visitante: por 2 a 0 para o Flamengo e 3 a 0 para o Fortaleza, em jogo pífio da equipe carioca, com mais um gol anulado – desta vez em decisão polêmica do VAR. O revés para o Inter, no último domingo, instaurou a nova marca, a pior da temporada, com direito a pênalti perdido pelo artilheiro Germán Cano.
Contra o Corinthians, no domingo (21), se o Vasco não mudar essa história, pode até dar adeus ao sonho de permanência na Série A. Isso caso o Bahia vença o Fortaleza, em jogo que será disputado no sábado (20), na Arena Castelão. Se isso acontecer, o Cruz-maltino ficaria obrigado a vencer para seguir vivo. Caso contrário, o empate em 0 a 0 rebaixa virtualmente a equipe, enquanto a derrota tornaria a queda oficial e matemática.