RIO A permanência do camisa 10 do Vasco, Diego Souza, terá semana decisiva. Autor do gol da vitória sobre a Ponte Preta, o meia vem sendo assediado por outros clubes do Brasil e do mundo árabe. A diretoria nega, o jogador, como de praxe, afirma ser especulação.
Fato é que ao iniciar a partida de sábado no banco, suspeitas sobre alguma negociação em curso foram levantadas. O técnico Cristóvão Borges, no entanto, garantiu ter sido apenas escolha tática por causa da formação do adversário. Tanto que entrou no segundo tempo e bateu o pênalti decisivo. Agora, com seis partidas jogadas no Brasileiro, o meia atingiu o limite de jogos na competição que permite a transferência interna.
Se entrar em campo contra o Figueirense, no próximo domingo, não poderá ser negociado dentro do Brasil. A diretoria do São Paulo, um dos clubes que teriam demonstrado interesse, negou qualquer transação. Já para transferência internacional, a janela está aberta até o dia 20 de julho. Logo, a ida para o mundo árabe pode se concretizar nas próximas semanas.
O meia foi adquirido pelo Vasco em março do ano passado. A Traffic comprou a parte dos direitos econômicos que pertenciam ao Atlético-MG e os repassou ao Vasco, que ainda está pagando a dívida com a empresa.
Desde que chegou ao clube, Diego Souza tem tido altos e baixos na equipe. Ano passado, apesar dos golaços e de ter sido fundamental em algumas vitórias, o meia chegou a ser barrado pelo então técnico Ricardo Gomes, que colocou Bernardo em seu lugar.
Em quase um ano e meio no clube de São Januário, o meia jogou 84 vezes e marcou 29 gols até o momento.
A barração na partida de sábado não agradou à torcida, que vaiou o técnico Cristóvão Borges pela escolha.
É igual a apanhar, a gente não se acostuma. Mas é menos mal, porque é só o treinador. Ruim seria se (a torcida) pegasse no pé dos jogadores. Eu tenho de treinar e no dia do jogo tomar as decisões que considero as melhores comentou o treinador.