O Solidariedade entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal solicitando que Leven Siano tome posse como presidente do Vasco. No pedido, protocolado nesta quinta-feira, o partido questiona a decisão da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) que determinou a validade eleição virtual, realizada em 14 de novembro, que teve Jorge Salgado como o mais votado.
A informação, inicialmente, foi divulgada pelo site Jota.info. Posteriormente, o ge a confirmou.
O pedido foi feito em uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), cujo número é 780, no primeiro dia após o término do recesso judiciário. O advogado Daniel Soares Alvarenga de Macedo a assina. O relator caso é o ministro Dias Toffoli.
Ao solicitar que Jorge Salgado seja impedido de tomar posse, o que deveria ocorrer na segunda quinzena de janeiro (Roberto Monteiro, presidente do Conselho Deliberativo, ainda não convocou a sessão), o Solidariedade alegou haver erro na decisão do TJ do Rio. O entendimento do partido é de que houve violação dos preceitos fundamentais da autonomia privada das instituições, da anterioridade eleitoral e da segurança jurídica ao afirmar que o estatuto do clube não permite a realização do pleito online.
Por fim, o Solidariedade pede a suspensão dos efeitos da decisão da 1ª Câmara Cível do TJ carioca e, portanto, que seja respeitado o resultado do pleito do dia 7 de novembro, presencial, em São Januário, com Leven Siano como mais votado.
Foi em 17 de dezembro que a Justiça do Rio considerou válida a eleição virtual, que teve Salgado como o mais votado. No mesmo dia, Leven disse acatar o resultado. Desde então, a transição teve andamento, conforme determinação do atual presidente Alexandre Campello. Salgado, aliás, participou da decisão de demitir Ricardo Sá Pinto e contratar Vanderlei Luxemburgo.
O ge, até o momento da publicação desta reportagem, não conseguiu contato com Leven Siano.