Futebol

Paulão reencontrará novamente o Cruzeiro buscando redenção

Apesar das boas vitórias recentes do Vasco, o técnico Zé Ricardo e os torcedores estão com uma preocupação. O time está com uma boa produção ofensiva, mas a defesa se tornou um problema. Principalmente pela falha contra o Botafogo, no domingo, Paulão ficou mais em evidência. Nesta quarta, a equipe enfrenta o Cruzeiro pela Libertadores, e na última vez que os cruz-maltinos enfrentaram a Raposa no Mineirão, o zagueiro não foi vilão. Pelo contrário.

Na penúltima rodada do Brasileiro de 2017, o Vasco foi até Belo Horizonte, e Paulão marcou, de cabeça, o gol da vitória por 1 a 0. O resultado manteve a equipe na briga pela vaga na Libertadores. Na ocasião, os mineiros não utilizaram força máxima, mas vários jogadores importantes e que estarão em campo nesta quarta atuaram, como Thiago Neves, Léo, Henrique, Robinho, Rafinha e Arrascaeta.

Falha na final do Carioca

É uma grande chance para Paulão tentar começar a limpar a barra com a torcida. No primeiro gol marcado pelo Bota no último domingo, o zagueiro errou e permitiu o gol de Renatinho.

- Peço desculpa pelo primeiro gol. Falha minha. Mas recebi total apoio da equipe. Agradeço também o apoio que os torcedores me deram no finzinho da partida. Gritaram meu nome. Me deixou emocionado. Fiquei arrepiado. Ríos fez o gol e acabou me ajudando. Eu não estava feliz durante o jogo - disse ao site oficial do clube.

Paulão foi, inclusive, alvo de comentários racistas em redes sociais, o que motivou o clube a emitir uma nota de repúdio:

"O Club de Regatas Vasco da Gama repudia todo ato de racismo e qualquer outro tipo de discriminação. Não são aceitáveis as ofensas racistas que estão sendo feitas ao atleta Paulão. Sempre lutamos pela igualdade e tomaremos ações cabíveis para quem age de forma contrária."

Zé Ricardo foi solidário e não quis fazer uma análise individual de Paulão - os números gerais da defesa cruz-maltina não são bons em 2018, o que mostra que o problema é mais profundo que o desempenho do zagueiro. A estratégia é dar confiança e esperar que o defensor consiga dar a volta por cima.

- Não gosto de falar individualmente sobre jogadores. Tratamos de forma interna. É uma norma nossa. Paulão é um jogador experiente. O mais importante é que os atletas também passam por instabilidade. Temos que manter com confiança alta - disse o treinador.

Os números da defesa do Vasco:

Número de gols sofridos: 27 em 19 jogos (pior entre os times da Série A)

Média de gols sofridos por jogo: 1.42 (pior entre os times da Série A)

Jogos em que não sofreu gol: 26.32% (pior entre os times da Série A)

Fonte: ge
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