Nesta quinta-feira, o meia-atacante Gabriel ganhou elogios de um ídolo do futebol brasileiro. Polêmico com as palavras e craque com a bola nos pés, o ex-jogador Paulo Cézar Caju rasgou elogios à jovem promessa do Bahia. Em Salvador, onde participa dos fóruns Bahia Copa 2014 e Internacional do Esporte, que acontecem paralelamente na capital baiana, Caju falou sobre as promessas do futebol nacional, mas mostrou-se cético quando ao futuro do esporte no país.
- Temos uma geração com talentos isolados. O Neymar, o Bernard, o Gabriel aqui do Bahia. Ele é um menino que conheço toda a história. Jogava no campo de pelada com o presidente e terminou indo para o time. É um garoto de muito talento. É um jogador de Seleção. E foi promovido pelo Paulo (Roberto Falcão) disse Caju.
Ao ser lembrado pela reportagem de que Gabriel foi promovido por René Simões, Caju colocou em prática o velho estilo polêmico e detonou o atual diretor de futebol do Vasco, que treinou o Bahia em 2011.
- Esse aí (René) só fez improvisar o moleque. Com ele, o Gabriel jogava de lateral-direito. Agora esse cidadão nunca chutou uma bola, mas só vive empregado. Já o Paulo (Roberto Falcão), que sempre foi craque, está aí. Ninguém nunca deixa ele terminar um trabalho. É coisa típica do futebol brasileiro alfinetou Caju.
O ex-craque brasileiro aproveitou a presença em Salvador para lembrar das suas raízes no futebol baiano. Seu pai, Marinho Rodrigues, treinou o Bahia nos anos 60. O ex-meia atacante também lembrou suas passagens por solo baiano e festejou a volta da clássico Ba-Vi à Primeira Divisão.
- É bom ter Bahia e Vitória de volta à Primeira Divisão. Lembro muito de vir jogar aqui e ver a Fonte Nova cheia. Era uma festa danada. Meu pai treinou o Bahia aqui nos meio dos anos 60. E é um futebol parecido com o futebol do Rio. Um futebol de alegria nas arquibancadas. O futebol do nordeste é um futebol que preza pelo drible, por segurar a bola. Se é a bola que interessa para que eu vou te dar? brincou Caju, sob risos.
Polêmico, sem papas na língua, mas de olho nos craques que surgem no futebol brasileiro, Caju deseja sorte ao futebol baiano, mas deixa o seu recado, sem fugir do seu estilo.
- Tem que jogar para frente, pô!