PC descarta vantagem contra "rival" Luxemburgo por conhecer melhor o elenco

O Rio já vive a expectativa do Clássico dos Milhões. Além de dois times que buscam seus objetivos na competição, Vasco e Flamengo marca o duelo de dois treinadores que já integraram a mesma comissão técnica, PC Gusmão e Vanderley Luxemburgo.

Em entrevista ao repórter Hugo Lago, da Super Rádio Brasil, o técnico do Vasco desmente boatos de animosidade entre os dois e descarta vantagem sobre o rival por maior conhecimento do elenco:

- O futebol quando você passa a não trabalhar junto e você está dentro de uma comissão técnica, a tua ligação mais direta é com a sua comissão técnica, o teu dia a dia. Quando você se fala é geralmente quando você precisa de informações sobre os jogadores ou o que você já jogou com o adversário. É muito pouca relação de contato. É muito mais no jogo, cumprimento antes do jogo do que qualquer relacionamento pessoal. Acho que o conhecimento é igual.

Superação pessoal de PC é o espírito que o time tem que ter?
- Esse é o espírito que tem que ter sempre, independente de com quem você vai jogar. Eu não pude estar na beira do campo domingo porque eu não conseguia estar de pé. Minha pressão chegou a 8 por 6. Eu não conseguia me manter em pé por muito tempo. Agora, o espírito de luta, de entrega da minha equipe, ela tem que ser. Mas eu não posso reclamar, não. A minha equipe luta. Mesmo às vezes perdendo o jogo, ela não se entrega, ela tem a característica de lutar até o final.

PC tem vantagem sobre Luxemburgo por ter mais tempo de Vasco que Luxemburgo de Flamengo e conhecer melhor os jogadores?
- O Vanderley foi treinador do Maldonado no Cruzeiro, O Vanderley foi treinador do Deivid no Cruzeiro, O Vanderley foi treinador do Pet no Santos. Eu não vejo que ele não conheça a característica do Flamengo. O Vanderley conhece toda a comissão técnica do Flamengo, porque trabalhou no Flamengo em 95 e o Flamengo tem por tradição, igual ao Vasco, a manutenção de Comissão técnica. Então, eu não vejo como vantagem alguma o fato de ele estar chegando agora. Como falei com a minha chegada ao Vasco da Gama, pelo meu conhecimento, tudo aquilo que eu conhecia do clube, eu me sentia em casa. Mesmo estando há 11 anos longe fora do clube, eu, retornando, estava me sentia em casa, como ele está sentido. Acho que o conhecimento dele e o que o Flamengo conseguiu fazer agora nesses últimos três jogos, foi pelo conhecimento que ele tem no clube. Além da capacidade dele, esse conhecimento e essas informações que ele recebe da comissão técnica do Flamengo, tornam mais fidedignas possível, mais reais possível, para ele poder exercer a sua profissão.