— O futebol não volta para o associativo, permanece e permanecerá com a Vasco SAF. Isso é definitivo. A SAF continuará para sempre. Todo planejamento esportivo e financeiro continua com a SAF. Tive conversas com diretores responsáveis para tranquilizar a todos - explicou, em discurso enérgico.
Pedrinho falou das críticas que sofreu por conta da postura intensa em relação à 777 Partners e afirmou que a intenção inicial era não judicializar a relação:
- Seria muito fácil lavar as mãos, ficar sentado na cadeira esperando o caos acontecer e depois dizer "eu avisei". O mais difícil é ter que entrar com a ação. Tem que ter muita coragem para fazer o que fizemos. Isso tudo é em respeito à instituição Vasco da Gama. Em nenhum momento entramos com interesse em briga com nossos sócios.
O presidente citou ainda a situação do Standad Liège. Nesta quinta-feira, a Justiça da Bélgica bloqueou os ativos da 777 Partners em processo de sócios e do ex-proprietário do clube por atraso em pagamentos:
— A ação é exclusivamente de proteção à Vasco SAF. Justamente para não acontecer o que aconteceu com o time belga (Standard Liège). Proteger as ações da Vasco SAF. Não ser prejudicado financeiramente [...] Em nenhum momento, a ação teve ou tem intuito esportivo. É jurídica - disse Pedrinho, que ressaltou as cobranças (extrajudiciais) que fez por garantias financeiras:
— Meu problema nunca foi com a SAF, foi com cumprimento de contrato, garantias financeiras. Muitas vezes pedimos (as garantias) para que não chegasse nesse nível.