Ainda à espera da confirmação da diretoria do Vasco, Pedrinho já se mostra muito empolgado com a chance de ter uma despedida oficial dos gramados com a camisa cruz-maltina. O departamento de marketing negocia amistoso com o Ajax, da Holanda, para o dia 13 de janeiro. O ex-jogador, de 35 anos, vibrou com o contato feito semana passada e sonha com o reencontro com os torcedores.
- Não sei bem ao certo como vai ser, mas me ligaram e, para mim, seria uma honra muito grande, é muito gratificante ter esse carinho. Poder reunir os amigos, estar em São Januário para uma celebração como essa com a torcida de novo não tem preço - comentou o ex-meia, por telefone.
Revelado pelo Vasco, Pedrinho defendeu a equipe entre 1995 e 2000, conquistando a Taça Libertadores (1998), dois Campeonatos Brasileiros (1997 e 2000), a Copa Mercosul (2000), o Torneio Rio-São Paulo (1999) e o Campeonato Carioca (1998). Depois, voltou em 2008 para ajudar a salvar o clube do rebaixamento à Série B, o que não foi possível. O choro do banco de reservas no desespero se tornou emblemático e elevou ainda mais seu status de ídolo.
- Vivi momentos muito bons, mas ali no final, com a queda, foi bem difícil. Acabou sendo uma relação maior ainda. Tenho muito carinho pelo Vasco e sei que os torcedores têm por mim.
Vice-presidente de marketing cruz-maltino, Eduardo Machado planeja se reunir com Pedrinho quarta-feira, na Soccerex, feira internacional de negócios do futebol que acontece no Rio. Ele explica que oferecer o adeus ao ex-jogador é uma prioridade da diretoria para 2013.
- Estamos costurando isso com otimismo. Mas, se não for contra o Ajax, devemos fazer um jogo ao longo do primeiro semestre para o Pedrinho. Faz parte do planejamento. Não é fácil organizar um evento como esse, porque a divulgação é importante, as datas, planejamentos específicos, mas é uma das prioridades do Vasco dar a despedida a ele - confirmou.
Pedrinho disputou o Carioca de 2012 pelo Olaria, seu último momento como profissional, que ainda teve Palmeiras, Santos, Fluminense e Figueirense no país e Al-Ittihad, da Arábia Saudita. Agora, se divide entre o showbol e o trabalho gerenciando a carreira de alguns jogadores, função com a qual diz que não se identificou e já o faz planejar se tornar dirigente.
- Estou pensando em estudar gestão de futebol no ano que vem. Pode ser um caminho.