Nos dias de hoje é cada vez mais comum jogadores de futebol estenderem as suas carreiras até perto dos 40 anos de idade. Exemplos não faltam. Rogério Ceni, Dida, Seedorf são só alguns deles. O meia Pedrinho, 35, poderia tranquilamente seguir os passos dos já citados. E isso ficou mostrado no amistoso vencido pelo Vasco sobre o Ajax, da Holanda, no último domingo, por 1 a 0. Mas nem o apelo dos torcedores fez com que ele mudasse de ideia.
- A gente sempre luta para não parar. Foi uma festa muito bonita, me emocionou bastante, tive um bom desempenho e isso automaticamente mexe com o atleta. Mas chegou o momento (de parar), preciso ter bom senso. Estou disposto a ajudar o Vasco de qualquer maneira disse o agora ex-jogador em entrevista ao Arena SporTV.
O presidente do clube, Roberto Dinamite, ciente de que perderia mais um ídolo - recentemente Juninho Pernambucano, Felipe e Fernando Prass deixaram o Vasco - tentou convencê-lo a jogar pelo menos o Campeonato Carioca, mas Pedrinho, apesar de ter consciência de que poderia voltar a jogar em alto nível, está irredutível em não atuar novamente como atleta de futebol profissional.
- A gente conversou rapidamente. Fiz um treino com o Vasco nessa semana, depois o René (Simões, diretor-executivo do Vasco) falou comigo e no pós-jogo o Roberto falou comigo. É uma decisão muito difícil. Depois que você para, é difícil retomar a rotina de treinamentos. Sinto que se tivesse um bom trabalho de prevenção, uma preparação física adequada, isso tudo poderia acontecer novamente. Mas o nome da festa já diz tudo finalizou.