O vice-presidente de futebol do Vasco José Hamilton Mandarino abandonou o cargo.
Não, oficialmente.
Não, definitivamente.
Mas é hoje figura meramente ilustrativa numa diretoria que já não primava pelo engajamento.
Resumo da história: o clube não consegue andar, vê as pendências que se avolumarem na mesa da presidência desestabilizam o andamento dos trabalhos no departamento de futebol.
A decisão de não se concentrar para o jogo desta tarde contra o Bangu, em Moça Bonita, é apenas o lado mais visível do descontentamento dos jogadores.
O grau de insatisfação varia de atleta para atleta, dependendo, evidentemente, do tamanho da dívida do clube, e a ausência do titular da pasta irrita tanto quanto o pronunciamento infeliz do vice-presidente de finanças, Nélson Rocha, que anunciou \"equivocadamente\" a quitação dos pagamentos em atraso.
O vice geral Antônio Pires Peralta foi chamado a apagar o incêndio com ajuda financeira, dinheiro que ajudou no cumprimento de parte das pendências.
Enfim...
Independentemente da leitura política ou propriamente dos resultados obtidos em campo, o que fica de fato é a sensação de que o Vasco destruiu em um mês a credibilidade que levou mais de dois anos para resgatar.
Uma pena...