Encostado no São Caetano mesmo após a chegada do técnico Antonio Carlos, com quem trabalhou em 2008 no Corinthians, o volante Perdigão pediu rescisão de contrato e deixou o São Caetano. Contratado como reforço às vésperas da estreia do time na Série B do Brasileiro, o jogador tinha vínculo até o fim do ano.
Como não treinava desde o início da semana, ao ser perguntado sobre o paradeiro do atleta, o próprio treinador confirmou a saída.
A passagem de Perdigão pelo clube foi curta. Fez apenas três jogos, sendo que em apenas um atuou como titular, diante do Bragantino. Nos outros dois, ficou na reserva e substituiu Ademir Sopa na derrota para o Vila Nova por 1 a 0 (terceira rodada) e no empate sem gols com o Vasco (quinta rodada).
Logo em sua estreia, na derrota para o Bragantino, em Bragança Paulista (2 a 0), na primeira rodada, Perdigão foi criticado por torcedores e também por simpatizantes do time do Interior, que diziam que o jogador estava fora da forma.
Apesar das críticas, Perdigão não perdeu o bom humor, que o caracterizou nas passagens por outros clubes e era um dos principais animadores nos treinos.
No entanto, a trajetória do volante seguiu a do time. Ao mesmo tempo em que o São Caetano acumulava maus resultados, Perdigão se tornava incógnito no elenco.
Com a chegada de Antonio Carlos e a contratação de reforços, as chances de o atleta se firmar foram reduzidas. Para a marcação, vieram os também volantes Adriano e Jairo, hoje titulares. E o time tinha mais outros dois jogadores para a posição: Tobi e Ademir Sopa. Apenas este último ainda é utilizado. Na vitória sobre o Ipatinga, na última rodada, atuou como lateral-esquerdo no lugar de Bruno Recife.
A exemplo de Perdigão, o São Caetano tem outros jogadores que estão apenas treinando separados do elenco, casos do próprio Tobi e do zagueiro Everaldo.