A diretoria do Vasco vendeu o meia Souza, de 21 anos, ao Porto, de Portugal.
Falam em algo na cada dos 4 milhões de euros (R$ 7,5 milhões) por 75% dos direitos econômicos.
O mercado se surpreende.
Há quem ache que o clube fez uma bela operação comercial num momento de recessão econômica.
Tenho lá minhas dúvidas.
Principalmente por se tratar de uma negociação concretizada para amenizar o caos financeiro do Vasco.
Entendo as necessidades econômicas do clube, mas vejo uma certa precipitação na operação.
Com um pouco mais de tempo, e o consequente amadurecimento, Souza seria moeda mais valiosa.
Roberto Dinamite e seus vices tinham e têm a obrigação de vislumbrar outras saídas à crise financeira.
Não adianta ficar a repetir a ação predatória de seus antecessores.
Aliás, e por falar nisso, o time agora dirigido por Paulo César Gusmão deverá ficar sem outra promessa.
O prodígio Phillipe Coutinho desembarca neste final de semana no Brasil decidido a ir embora.
Após conhecer as instalações da Inter de Milão, seu novo clube, o meia-atacante mudou de ideia.
Será preciso boa lábia para convencê-lo a ficar.
Ainda que não seja aproveitado pelo técnico espanhol Rafael Benitez, receém-contratado, Coutinho prefere antecipar sua adaptação a ter que amargar a reserva no time vascaíno.